Aplicativo Meu INSS deve ganhar nova funcionalidade em breve

Surpresa total, INSS prepara GRANDE NOVIDADE para os aposentados por meio do aplicativo oficial

Segundo decisão do CNPS, aplicativo terá que contar com novas funcionalidades em nome da transparência nas informações.

Dentro de mais algumas semanas, o aplicativo Meu INSS deverá ganhar novas funcionalidades. De acordo com as informações da autarquia, o menu principal deverá contar com a opção de consultar aos valores das taxas de juros que são ofertadas em novas operações de empréstimos consignados, cartão de crédito e cartão de crédito consignado.

As novas funcionalidades ainda não possuem prazo para serem incorporadas no sistema do aplicativo. O Instituto Nacional do Seguro Social ainda está estudando a melhor maneira de inserir os dados. Em breve, uma nova portaria normativa será publicada explicando todas as mudanças que serão programadas na nova versão do app.

Na última quinta-feira (4), o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) se reuniu e decidiu estabelecer duas resoluções que visam criar mais transparência aos dados do consignado. A avaliação geral dos membros do Conselho é de que atualmente muitos trabalhadores podem encontrar dificuldades para identificar estes dados no processo de decisão sobre a solicitação de um empréstimo.

Hoje, o INSS já estabelece uma série de regras gerais sobre o consignado em instituições financeiras. O teto de juros deste empréstimo, por exemplo, é hoje de 1,97% ao mês. Contudo, os bancos podem escolher qualquer patamar, desde que não ultrapasse este limite.

Neste sentido, é importante que o cidadão analise bem as condições oferecidas pela sua instituição financeira antes de fazer a sua escolha.

O CNPS orienta que o Meu INSS, disponível para Android e iOS, traga informações sobre o valor das taxas de juros ofertadas nos empréstimos, além do número do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) ou mesmo da Central de Atendimento das instituições financeiras.

Assim, o cidadão terá menos dificuldades no processo de retirada de dúvidas que costumam aparecer no processo de solicitação de um consignado. Para que o plano dê certo, a CNPS também conta com a ideia de que os bancos deverão ofertar as seguintes informações de maneira clara:

  • Taxas de juros mensal e anual;
  • Custo Efetivo Total;
  • Data do primeiro desconto;
  • Valores do imposto sobre operações e dos recursos pagos a título de dívida (saldo devedor original) quando a contratação for oriunda de portabilidade ou refinanciamento;
  • Informação diária das taxas ofertadas para novas operações.

“A recomendação do conselho é viável e necessária, e trará maior clareza ao beneficiário no processo de contratação de empréstimo consignado”, disse o Instituto Nacional do Seguro Social, por meio de uma nota enviada para a imprensa.

O consignado do INSS

O consignado é uma espécie de empréstimo voltado para os segurados do INSS. Neste formato, o cidadão solicita o dinheiro e logo depois precisa pagar a dívida na forma de descontos mensais na sua aposentadoria ou benefício previdenciário todos os meses.

Vale lembrar que há a necessidade de um pagamento de juros. Como dito, o teto de cobrança deste valor é de 1,97% ao mês, mas cada instituição financeira tem o direito de oferecer qualquer patamar.

O cidadão também precisa procurar outras condições oferecidas como a margem consignável, ou seja, o desconto que vai ser aplicado pelo banco todos os meses.

Definição da taxa de juros

Recentemente, este mesmo Conselho Nacional de Previdência Social tomou uma decisão polêmica. Com o apoio do Ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), eles decidiram reduzir a taxa máxima de juros de 2,14% ao mês para 1,70% ao mês.

Os bancos não gostaram deste movimento, e começaram a se retirar a da linha. Até mesmo instituições públicas como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil chegaram a sair do sistema do consignado por não concordarem com a mudança na linha.

A reação motivou um novo acordo entre as partes. O CNPS realizou uma segunda reunião e decidiu que a nova taxa máxima de juros será de 1,97% ao mês. Os bancos já voltaram a operar a linha depois desta decisão.

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