Surpresa total, a inesperada notícia que o IBGE deu sobre a RENDA MÉDIA de todos os brasileiros

Confira o que indica pesquisa do final de 2022.

De acordo com os dados de um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, a renda média do brasileiro aumentou. No entanto, para o Instituto, este crescimento ainda não é suficiente para acabar com os impactos da pandemia de Covid-19. 

Segundo informações do IBGE, então, houve um aumento de renda de 1,9% no último trimestre de 2022. Contudo, a renda média do país ainda está abaixo dos níveis anteriores à pandemia. 

Além disso, de acordo com os dados, nos últimos três meses do ano de 2022, a renda média do cidadão brasileiro alcançou a marca de R$ 2.808. No primeiro trimestre de 2020, o valor era de R$ 2.853. 

Em relação ao maior número, de R$ 3.013, durante os meses de maio a julho de 2020, a renda do cidadão brasileiro se encontra 6,8% menor. 

As informações integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que também identificou uma diminuição da taxa de desemprego, que chegou ao índice de 7,9%. Isto representa cerca de 8,6 milhões de cidadãos desempregados no quarto trimestre de 2022. 

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Ademais, o número de brasileiros que possuem vínculo empregatício formal, alcançou a marca de 99,4 milhões no mesmo período.

O que isso significa?

De acordo com alguns especialistas econômicos, um dos motivos para isso ocorrer tem relação com os efeitos da pandemia no país. 

Segundo economistas, portanto, a população brasileira teve uma perda de renda expressiva durante o período de pandemia no Brasil. Isto é, momento em que o mercado de trabalho teve impacto, de forma que o trabalhador perdesse o poder de barganha. 

Na prática, em conjunto com outros fatores econômicos e políticos, o ocorrido contribui para o aumento de novas vagas. Contudo, em condições piores, de forma que os cargos em oferta, geralmente, apresentam remunerações menores e pouca estabilidade ao trabalhador. 

Outro ponto que os especialistas destacam é a grande pressão inflacionária, que ainda permanece no Brasil. 

Segundo os últimos dados do IBGE sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador apresentou um aumento de 0,53% em janeiro deste ano. Considerando o acumulado nos últimos 12 meses, a alta já chega a 5,77%. 

“Então além dos efeitos pandêmicos, é preciso considerar que também vivemos um grande período de inflação alta, de dois dígitos, que corroeu o poder de compra dos consumidores. E as variações discretas e modestas do rendimento do trabalho que apareceram nos últimos meses de 2022 até apontam para uma recuperação, mas o déficit ainda é muito grande”, pontua Lúcia Garcia, economista do Dieese.

Bahia possui a 4ª menor renda mensal do país

Segundo os dados do IBGE, o estado da Bahia registrou a 4ª menor renda mensal do país. Isto é, sendo 61% menor do que a média nacional e 188% menor do que o valor do Distrito Federal, que é a maior renda média do Brasil. 

De acordo com o levantamento, o estado possui uma renda média per capita de R$ 1.010. Assim, a região só se encontra atrás dos estados do Amazonas, Alagoas e Maranhão, que apresentam rendas de R$ 965, R$ 935 e R$ 814, respectivamente. 

O estado baiano empata ainda com Pernambuco.

Ademais, o Distrito Federal é a unidade federativa do país que apresenta a maior renda domiciliar per capita, alcançando a marca de R$ 2.913. Em segundo lugar aparece o estado de São Paulo, com R$ 2.148. Conforme mostra o IBGE, a renda média do país gira em torno de R$ 1.625. 

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Os dados fazem referência ao ano passado, sendo o cálculo com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

Juros elevados impactam renda média dos brasileiros

Entre os principais impactos de uma economia que apresenta uma taxa de juros alta, 13,75% ao ano desde agosto de 2022, está a redução da renda média dos cidadãos brasileiros. 

Isso ocorre porque a renda tem relação direta com a atividade econômica que um país apresenta. Portanto, quando o Produto Interno Bruto (PIB) aumenta, consequentemente, os salários também poderão crescer, assim como os lucros das empresas. 

Em virtude das altas taxas de juros, a economia brasileira acaba desacelerando. Então, isso acaba por impactar o mercado de trabalho, que passa a mostrar os efeitos. 

Além disso, especialistas entendem que a diminuição da criação de novos empregos e o comprometimento do crédito acabará contribuindo para a queda da renda média da população. 

As informações aparecem em um período que os cidadãos brasileiros já sentem os impactos de uma alta taxa Selic. Isto é, índice para o controle da inflação. 

“Os juros elevados têm a capacidade de, digamos assim, ‘atrapalhar’ a atividade econômica. Por exemplo, fica muito mais caro financiar a aquisição de um bem de maior valor agregado, como carros e eletrodomésticos, o que tende a reduzir o ritmo do consumo”, avalia Juliana Trece, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). 

Brasil tem um dos maiores juros do mundo

Além da alta taxa nominal, o Brasil continua figurando na lista de países que apresentam um dos maiores juros reais do mundo. Nesta lista, então, ignora-se a inflação no momento do cálculo. O ranking é da Infinity Asset Management, que acompanha a economia de 40 países. 

Na opinião de diversos especialistas do setor econômico, então, o elevado índice da Selic pode se relacionar, também, com o endividamento das famílias brasileiras.  

De acordo com um levantamento da Serasa Experian, o número de inadimplentes passou de 59,3 milhões, em janeiro de 2018, para 70,1 milhões, em janeiro de 2023, maior número da história. 

Recentemente, uma medida que sofreu críticas pelo risco de endividamento, por exemplo, foi o consignado do Auxílio Brasil, na última gestão. Inclusive, por este motivo, junto da mudança nas regras pelo atual governo, a Caixa parou de ofertar o serviço.

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Economistas também alertam para o fato de que uma diminuição “forçada” da taxa de juros pode não ser a melhor estratégia para superar os efeitos negativos de uma Selic alta. Segundo eles, então, uma diminuição repentina pode levar a um repique inflacionário, o que geraria uma convivência prolongada de juros altos e inflação alta.

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