SP: Escolas privadas e estaduais flexibilização critério de reprovação por conta da pandemia
A pandemia da covid-19 causou a suspensão de diversas atividades, inclusive das aulas presenciais. Desse modo, as unidades de ensino de todo o país precisaram ofertar o ensino remoto. Por isso e por outros fatores, o ano letivo de 2020 foi atípico. Assim, as escolas têm adaptado e alterado parte da rotina escolar para não prejudicar tanto os alunos diante do atual cenário.
O ensino remoto durou mais de seis meses em alguns estados e em outros ainda permanece. No entanto, houve muita dificuldade por parte de alunos e de professores na adaptação desse novo contexto, o que refletiu também o processo de aprendizagem. Nesse sentido, uma das recomendações dadas em julho pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) foi de que as escolas evitem reprovar os alunos em 2020.
Novos critérios para a reprovação de alunos
Com isso, de acordo com o UOL, as escolas particulares e estaduais de São Paulo flexibilizarão os critérios para a reprovação. Conforme apurado, as escolas particulares devem levar em consideração o histórico escolar do aluno, bem como possíveis dificuldades emocionais decorrentes da pandemia. Outras escolas afirmam que só haverá reprovação em casos muito extremos, como o caso de alunos que tiveram pouca participação no ensino remoto, ou que não entregaram as atividades propostas.
Na rede estadual, haverá a retenção apenas de alunos que não entregarem um número mínimo de atividades. De acordo com Rosseli Soares, o número mínimo fica a cargo de cada escola. Nas escolas da rede municipal de ensino da capital, por outro lado, não haverá reprovação de alunos no ano letivo de 2020. De acordo com a prefeitura e a secretaria municipal de Educação, a medida segue a recomendação dos Conselhos de Educação.
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