SP: Educação infantil seguirá critérios de idade e não fará rodízio

Diferente do que acontecerá no ensino fundamental e médio, não haverá rodízio para os alunos da educação infantil em São Paulo. A saber, as escolas do município voltam a funcionar de modo presencial no próximo dia 1º de fevereiro

De acordo com a Secretária Municipal de Educação Adjunta, a professora Minéa Paschoaleto Fratelli Sonobe, aplicar a rotatividade de crianças dessa faixa etária não faz sentido e até prejudica. Afinal, elas precisam ter um período de adaptação para se acostumarem. Nesse sentido, pular dias não se aplica.

Entretanto, o número trabalhado não consiste em 100% dos estudantes. As instituições que possuem creche e pré-escola poderão receber até 35% de seus alunos.

Ultrapassando esse limite, haverá a necessidade de determinar quem volta ou não agora. Desse modo, os critérios utilizados serão a idade, assim como o estado de vulnerabilidade social.

Como acontecerá a volta na educação infantil

Minea, em entrevista à revista Crescer, conta que ” entre os dias 1º e 12 de fevereiro, haverá um momento de planejamento, com acolhimento dos professores para esse retorno, já que eles permaneceram em teletrabalho”.

Durante esses dias os profissionais devem planejar toda a acolhida das crianças. Além disso, será um período para fazer um estudo de como elas acessaram os conteúdos escolares em 2020.

Ela ainda ressalta que as aulas na educação infantil realmente começam dia 15 de fevereiro, entretanto, as escolas podem optar por abrir e receber crianças a partir do dia 1º de fevereiro. Vale tanto para escolas particulares quanto públicas.

Sem rodízio para

Acerca do rodízio, a secretária justificou o porquê de não ser adotado para essa fase do ensino.

“Eles ficam um período mais curto e esse tempo vai aumentando ao longo dos dias para que eles se adaptem a esse novo espaço. É muito ruim fazer uma adaptação com rodízio. Não achamos adequado para as crianças menores.”, diz Minea.

A escola que exceder a capacidade deve selecionar primeiro as crianças mais velhas da educação infantil. Além disso, haverá uma análise baseada no critério de vulnerabilidade dos alunos, caso precise.

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