De sala em sala, um contêiner com rodinhas vai ajudando professores em uma das maiores missões da docência: ensinar o gosto pela leitura.
Em Monte Azul Paulista, no interior de São Paulo, o projeto Biblioteca Móvel vai atender, a partir deste ano, a mais de 1,2 mil alunos da rede pública municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental, graças ao esforço de uma educadora e à doação de mais de 700 livros por uma editora.
Roseli Sant’Anna, idealizadora da Biblioteca Móvel, trabalhou por muitos anos como professora da Educação Especial e escritora para o público infantil, antes de ser convidada a assumir um posto na Secretaria de Educação de Monte Azul Paulista.
Ali, ela acompanha as séries iniciais na área de Língua Portuguesa e também é responsável pela área de projetos, um reconhecimento aos muitos projetos de incentivo à leitura desenvolvidos por ela quando ainda lecionava.
Aproximando leitores dos livros
A ideia da biblioteca sobre rodinhas veio quando Roseli percebeu que apenas usar a biblioteca da escola não era o suficiente para despertar nos pequenos o interesse pela leitura.
“Eu queria algo que pudesse tirar os livros do ambiente da biblioteca tradicional e levá-los para mais perto dos estudantes. Algo que os professores pudessem usar durante as aulas e até mesmo no pátio da escola”, explica.
Por isso, ela escreveu um projeto e o enviou à Editora Aprende Brasil, que atende a rede pública municipal de mais de 200 municípios no país, inclusive Monte Azul Paulista.
Depois de aprovar o projeto, a editora doou mais de 770 livros ao município. São títulos destinados tanto à Educação Infantil quanto ao Ensino Fundamental.
Com eles, mais de 1,2 mil alunos em quatro escolas poderão ter um contato mais próximo com o hábito de ler.
“Ideias como a da Biblioteca Móvel são importantes porque nos ajudam a alcançar um objetivo muito claro: transformar o futuro das crianças por meio da educação. Os livros são um dos caminhos mais importantes para construirmos uma educação com mais equidade no Brasil”, diz a consultora pedagógica do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Ana Paula Silveira de Carvalho.
Prestes a se aposentar, a professora Roseli quer deixar um legado para as futuras gerações da cidade. “A ideia é sempre renovar esse acervo, comprar ou receber mais livros e aumentar o contato das crianças com esses objetos tão importantes para sua formação. Essa é uma atividade diferenciada de leitura, que desperta mesmo o gosto dos alunos”, finaliza.
Saiba mais em http://sistemaaprendebrasil.com.br/.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Sistema Aprende Brasil.
E então, gostou da matéria? Não deixe de ler também – Pagamento do 13º salário em 2022 do Auxílio Brasil? Veja o que se sabe até aqui.