SEM LANCHINHO! Anvisa dá BASTA em comercialização de produto

Em mais uma inspeção, a agência tirou atum das prateleiras

Uma importante advertência relacionada à saúde pública está se espalhando em todo o território brasileiro. A Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, emitiu uma ordem urgente para a remoção imediata de um item alimentício comumente utilizado em domicílios pelo país.

Se, por acaso, você mantiver em sua despensa embalagens de atum desfiado em óleo de uso culinário contendo caldo de origem vegetal, é essencial ficar atento. Esses produtos podem representar a origem de uma séria situação de intoxicação que já teve impactos em Centros de Educação Infantil localizados no estado de São Paulo, segundo a Anvisa.

Sobre o trabalho que a Anvisa faz

Vinculada ao Ministério da Saúde, a Anvisa representa a entidade governamental encarregada de regulamentar a produção e a utilização de diversos produtos em âmbito nacional. É através desta instituição que se instituem regras e diretrizes.

A intenção de tudo é garantir a qualidade de uma diversidade de bens e serviços, abarcando também a esfera alimentar. A agência tomou a resolução de proibir a comercialização de atum desfiado da marca Cellier Alimentos Linha Profissional, em particular, o lote carimbado com data de 08/05/23, identificado pelo numeral 3699 do Serviço de Inspeção Federal (SIF).

O gatilho para essa medida crítica originou-se dos acontecimentos recentes que englobaram episódios de surtos relacionados à intoxicação alimentar em Centros de Educação Infantil. As instituições se localizam na localidade de Campinas, situada em São Paulo.

Os indícios, manifestados tanto em crianças quanto em colaboradores dessas instituições em 18 de agosto, foram confirmados como incidentes de intoxicação alimentar. A conclusão chegou por intermédio de análises laboratoriais levadas a cabo pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital). Os desfechos das avaliações evidenciaram níveis elevados de histamina, substância de caráter tóxico que ultrapassava os limites admitidos pela legislação sanitária vigente no Brasil.

Torna-se crucial elucidar que o calor não exerce capacidade de eliminar a presença da histamina, acentuando, dessa forma, o risco associado ao seu consumo. Além desse aspecto, o pescado contaminado com tal substância não exibe traços visíveis de deterioração, tais como modificações na coloração, textura ou aroma. Isso é o que praticamente inviabiliza a detecção do problema por parte do consumidor comum. Em algumas circunstâncias, os sintomas emergentes da intoxicação pela histamina podem ser erroneamente confundidos com reações alérgicas.

SEM LANCHINHO! Anvisa dá BASTA em comercialização de produto
Em mais uma inspeção, a agência tirou atum das prateleiras – Imagem: Divulgação

O problema da intoxicação

Os resultados provenientes da intoxicação mediante histamina podem exibir variações de pessoa para pessoa. Entretanto, de maneira geral, englobam:

  • Manifestações cutâneas no segmento superior do corpo;
  • Cefaleias;
  • Irritações cutâneas;
  • Sensações de formigamento ou dormência na região bucal.

Nos casos mais graves, é possível a eclosão de vômitos, diarreias e sensações de enjoo. Tal panorama clínico pode adquirir uma natureza mais acentuada em indivíduos de idade avançada ou naqueles que já possuam condições de saúde fragilizadas, demandando intervenção médica sem delongas.

A determinação de vedação e recolhimento deste específico artigo das prateleiras enfatiza a relevância dos órgãos reguladores no zelo pela saúde coletiva. Aqueles consumidores que já efetuaram aquisições deste item estão sendo orientados a proceder com sua devolução. Mas, quem preferir, pode fazer o descarte de maneira segura, obviando, assim, seu consumo.

A Anvisa e demais entidades prosseguem em suas atividades com o propósito de assegurar que outros produtos alimentícios mantenham sua idoneidade para o consumo. É sempre válido ressaltar que a vigilância e o conhecimento constituem as defesas mais sólidas em face de ameaças à saúde.

Até salsicha foi vetada

Outra recentíssima ação da agência foi determinar a suspensão de um lote particular de salsichas. Essa foi mais uma ação que trouxe à tona aspectos prementes ligados à segurança alimentar.

A salsicha, um alimento amplamente reconhecido nos quiosques de petiscos de rua e nos estabelecimentos de fast-food, está sendo minuciosamente analisada. Isso vem acontecendo em virtude das inquietações suscitadas pelos potenciais perigos à saúde suscitados por seu consumo.

Cumpre salientar que a medida está circunscrita a um lote específico desse artigo, não abarcando todas as salsichas. O produto em destaque consiste em uma variante da Salsicha Viena com Alho e toque de defumado, proveniente da renomada marca Nalin.

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