SAIU a LISTA com os carros que mais tiveram PREÇOS REDUZIDOS com nova decisão do Governo

Duas semanas depois da publicação da MP, média de descontos reais nos carros já começa a ser reduzida

Nesta terça-feira (20) se completam duas semanas exatas da publicação da Medida Provisória (MP) do barateamento do carro popular. Desde então, os preços de boa parte dos automóveis vêm apresentando quedas consideráveis. Nesta semana, o Instituto AAV publicou o resultado de um levantamento que mostra que as reduções médias reais já estão sendo percebidas.

De acordo com este levantamento, dez modelos de carros se destacam. Abaixo, você pode ver a lista de veículos que já contam com uma média de desconto real definida. O destaque fica com o Renault Kwid, que já era considerado o carro mais barato do Brasil, e que agora conta com o maior abatimento real.

  • Renault Kwid (8.350 reais);
  • Caoa Chery Tiggo 7 (7.495 reais);
  • Fiat Mobi (7.335 reais);
  • Fiat Argo (7.021 reais);
  • Chevrolet Onix (6.125 reais);
  • Caoa Chery Tiggo 5x (5.544 reais);
  • Fiat Strada (4.750 reais);
  • Volkswagen Polo (4.750 reais);
  • Fiat Pulse (4.146 reais);
  • Peugeot 208 (2.316 reais).
SAIU a LISTA com os carros que mais tiveram PREÇOS REDUZIDOS com nova decisão do Governo
Ranault Kwid é o carro mais barato do Brasil. Imagem: Rodolfo BUHRER/  Renault

“Existem muitos processos que precisam acontecer desde o anúncio do governo até que as decisões tenham efeito prático. Isso leva a uma lentidão que é totalmente natural. Mas o fato de que os descontos já começam a aparecer nas transações reais é um indicativo muito positivo de que as medidas terão efetividade em seus objetivos”, avalia J.R. Caporal, presidente do Instituto AAV.

Em entrevista à Revista Veja, Caporal também disse que espera que a média de desconto real seja reduzida ainda mais no decorrer das próximas semanas, quando o projeto do Governo Federal já estaria mais estabelecido.

“Acho que nas próximas semanas, já poderemos identificar nas notas fiscais os valores de desconto se aproximarem ainda mais dos anunciados nos projetos do governo, das montadoras, concessionárias e de toda a cadeia produtiva do setor”, disse ele na entrevista concedida para a revista.

A MP do carro popular

A Medida Provisória do barateamento dos carros populares estabelece que os descontos deverão atingir apenas os veículos que custam originalmente menos do que R$ 120 mil. O tamanho do abatimento pode variar entre R$ 2 mil e R$ 8 mil a depender do modelo.

Neste sentido, é possível que o cidadão se pergunte o porquê de alguns modelos estarem sendo oferecidos com descontos com mais de R$ 8 mil. Isso ocorre porque para além dos abatimentos que estão sendo concedidos pelo Governo, as montadoras também podem oferecer reduções extras.

Para quem deseja comprar um carro popular, a dica neste momento inicial de projeto é consultar e comparar os preços dos veículos com uma certa periodicidade. Afinal de contas, os valores são dinâmicos e podem ser alterados a depender do dia e até mesmo da hora da compra.

Tempo de duração

Inicialmente pensado para ter duração de um ano, a MP do carro popular estabelece que o projeto só deve durar até, no máximo, quatro meses. De todo modo, a projeção mais recente é de que a tendência é de que o programa não dure muito mais do que um mês.

O Ministério da Fazenda estabeleceu que se os R$ 500 milhões destinados ao projeto chegarem ao fim antes dos quatro meses, o programa será encerrado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre o assunto em entrevista recente.

“Então veja, reduzimos um pouco o preço do carro. Você viu, eu estava vendo uma notícia hoje que, já vai durar um mês e vai acabar o programa”, disse o presidente. Lula chegou a dizer em uma reunião interna que poderia prorrogar o programa por mais algum tempo.

Contudo, o Ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) deixou claro que tudo não teria passado de uma brincadeira do presidente.

“Ele fez uma brincadeira quando foi feito o relato pelo Alckmin, de que o programa estava tendo sucesso absoluto. Ele fez uma brincadeira, mas não está no planejamento do governo. Apenas esse absoluto sucesso demonstra o que é evidente para todos os atores econômicos do país, para toda a sociedade. Se nós dermos condição de crédito, se viabilizarmos e baixarmos os custos financeiros para quem quer adquirir e consumir, vai haver consumo nesse país, a indústria vai voltar a produzir e o comércio varejista vai vender”.

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