ESTA é a LISTA de eletrodomésticos que podem ficar mais baratos em novo programa do Governo

Presidente Lula anunciou que estuda criação de programa que pode baratar o preço de eletrodomésticos no Brasil. Confira

Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que o Governo Federal estuda a criação de um novo programa de barateamento. Desta vez, o foco está nos produtos da chamada linha branca. A ideia é cortar a cobrança de impostos sobre estes itens para que o consumidor final possa comprá-lo por preços menores durante um determinado período de tempo.

Mas afinal de contas, o que é a linha branca e como ela pode ser impactada pelo novo programa do Governo Federal? Na última semana, Lula não deu mais detalhes sobre o projeto de negociação, mas deixou claro que o programa pode ser semelhante ao que foi gerido por ele em seu segundo mandato na presidência.

“Até falei para o Alckmin: ‘Que tal a gente fazer uma aberturazinha para a linha branca outra vez?’. Facilitar a compra de geladeira, de televisão, de máquina de lavar roupa”, disse o presidente.

“As pessoas, de quando em quando, precisam trocar os seus utensílios domésticos. Quando a geladeira velha está batendo, não está gelando a cerveja bem, e está gastando muita energia, você tem que trocar. E, se está caro, vamos baratear, tentar encontrar um jeito”, completou.

Caso a história se repita, poderiam ficar mais baratos os seguintes produtos:

  • Geladeira;
  • Fogão;
  • Refrigerador;
  • Purificador de água;
  • Micro-ondas;
  • Máquina de lavar louça;
  • Forno elétrico;
  • Máquina de lavar roupas;
  • Secadora de roupas;
  • tanquinho;
  • Ar-condicionado;
  • Adegas;
  • Frigobar;
  • Cafeteira;
  • Torradeira;
  • Televisão (produto não faz parte da linha branca, mas pode entrar na lógica do barateamento).
ESTA é a LISTA de eletrodomésticos que podem ficar mais baratos em novo programa do Governo
Televisão não é da linha branca, mas também pode ser barateada. Imagem: Valter Campanato/ Agência Brasil

A primeira rodada

Em abril de 2009, quando Lula lançou o programa de barateamento da linha branca, o projeto reduziu a incidência do IPI sobre a linha, o que fez com que os preços dos produtos fossem amplamente reduzidos. Inicialmente, o projeto foi desenhado para durar três meses, mas devido ao sucesso da medida, acabou sendo esticado até janeiro do ano seguinte.

Mas o projeto vai sair do papel?

A grande dúvida no Palácio do Planalto agora é outra: o projeto vai mesmo sair do papel? Embora o Governo reconheça que o programa foi um sucesso no passado, agora há uma avaliação de que o cenário social é diferente daquele visto em 2009.

Dados mais recentes de diferentes pesquisas mostram que o Brasil de hoje é muito mais endividado. Mais de 70 milhões de pessoas possuem dívidas e estão em situação de inadimplência. Críticos afirmam que uma nova liberação de barateamento poderia estimular as pessoas a consumirem e se endividarem ainda mais.

Na última sexta-feira (14), Lula teve uma reunião com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Segundo o chefe da pasta econômica, o presidente não citou o programa na discussão, o que pode indicar que o barateamento dos eletrodomésticos não é a prioridade do Governo Federal agora.

“Não falamos, não (sobre o assunto). Não houve encomenda nenhuma para nós, nem sei se haverá, para falar a verdade. Não falamos disso, até achei que ele poderia tocar no assunto. Não houve nenhuma demanda”, disse o Ministro da Fazenda.

Descontos além dos eletrodomésticos

Recentemente, o presidente Lula anunciou a criação de um programa de barateamento do carro popular no Brasil. O programa teve muita resistência por parte dos economistas, mas o projeto foi publicado por meio de uma Medida Provisória (MP).

Para os carros populares, a avaliação é de que o projeto foi um sucesso. Todo o montante destinado às montadoras foi quase completamente consumido em um intervalo de uma semana. Com o barateamento, o setor ajudou o país a registrar deflação em junho, pela primeira vez em mais de sete meses.

Já para os caminhões e ônibus, o incentivo não parece ter surtido o efeito registrado pelo Governo Federal, e apenas uma pequena parcela do dinheiro destinado foi usado até aqui.

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