Revolução Federalista: um resumo para suas provas - Notícias Concursos

Revolução Federalista: um resumo para suas provas

A Revolução Federalista: aquilo que você precisa saber

A Revolução Federalista foi um importante conflito que ocorreu no século XIX, no sul do Brasil.

O evento aparece em uma série de questões da disciplina de História do Brasil, principalmente em vestibulares militares, vestibulares da região sul e concursos da PM.

Assim, é fundamental que você domine as principais características que envolvem a Revolução Federalista.

A Revolução Federalista: Definição

A Revolução Federalista foi um conflito que se iniciou no ano de 1893, durante o governo do Marechal Floriano Peixoto, na chamada República da Espada.

A revolta, uma das mais violentas do Brasil, terminaria no ano de 1895. Dela participara dos grupos: os federalistas, chamados de maragatos, e os republicanos, chamados de pica-paus.

O estopim do conflito foi a tentativa dos marafados de tomar a cidade de Bagé. A partir desse momento, o movimento se espalha por todo o estado de Santa Catarina e também do Paraná.

A Revolução Federalista: Características

A Revolução Federalista representou principalmente uma demonstração da insatisfação dos republicanos quanto aos rumos escolhidos pelos primeiros presidentes da república no Brasil, durante a chamada República da Espanha.

Ainda, é importante destacar que no mesmo momento, no Rio de Janeiro, então capital, estava acontecendo outro embate: a Revolta da Armada. O conflito envolvia a Marinha, que se manifestava contra o governo de Floriano, e o Exército, que apoiava o presidente. Assim, alguns participantes da Revolta da Armada tentaram se aliar aos federalistas no sul do país, que iniciaram os conflitos com certas vitórias e conquistas.

A Revolução Federalista: Participantes

Os federalistas estavam insatisfeitos com a posse de Floriano Peixoto como presidente, após a renúncia de Deodoro Da Fonseca. Isso porque, o grupo era contrário ao sistema presidencialista de governo, uma vez que esse era centralizado. Eles ansiavam por um governo federalista no Brasil. Esse tipo de governo federal atribuiria grande autonomia para um dos estados brasileiros, concentrando menos poder nas mãos do presidente.

Assim, os maragatos ficaram extremamente descontentes quando Júlio Castilhos, aliado de Floriano Peixoto, foi nomeado presidente do Rio Grande do Sul, no ano de 1892. Os federalistas desejam a deposição de Castilhos e a instalação do federalismo, com a concessão de autonomia para o estado do Rio Grande do Sul. Logo, o grupo se rebelaria e participaria de diversos conflitos, iniciados, primeiramente, a partir da invasão da cidade de Bagé.

Os republicados, por sua vez, apoiavam o presidente Floriano Peixoto. O grupo acreditava na consolidação do sistema republicano que, segundo eles, poderia modernizar o país. O seu principal líder foi o Presidente do Estado, Júlio Castilhos.

A Revolução Federalista: O conflito

O governador Castilho contou com a ajuda das tropas do Exército brasileiro, conhecidas como tropas legalistas. Além disso, os pica-paus receberam ajuda da brigada militar estadual.

Mas mesmo assim, os federalistas iniciaram os conflitos com mais vitórias sobre os republicanos. Principalmente porque, no início, a Marinha havia apoiado os federalistas. Esse setor das forças armadas depois recuaria, devido ao grande número de perdas.

No entanto, mesmo com alguns revoltas, os federalistas logo foram derrotados. Isso porque, Floriano Peixoto não mediu esforços para combater os revoltosos. O seu modo violento de reprimir as revoltas em seu mandato faria com que ele recebesse o apelido de Marechal de Ferro.

A Revolução Federalista: Desfecho

Em primeiro lugar, é válido destacar que a revolução teve como uma de suas principais características a crueldade, uma vez que os dois grupos degolavam os seus adversários.

A Revolução Federalista terminou somente no período do governo que sucederia o de Floriano Peixoto: a presidência de Prudente de Moraes, que assumiu o poder em 1894.

No ano de 1895, Prudente de Moraes conseguiria realizar um acordo com os republicanos e com os federalistas, colocando um fim nos conflitos. Essa atitude faria com que ele recebesse o apelido de Pacificador.

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