Período Pombalino: administração de Marquês de Pombal

O Período Pombalino: um resumo

O Período Pombalino foi um importante período de desenvolvimento das economias brasileiras e portuguesas. Além disso, a administração de Pombal foi muito influenciada pelos ideais iluministas.

Dessa maneira, é fundamental que você domine as principais características desse assunto, uma vez que elas aparecem com frequência em questões de história do Brasil.

O Período Pombalino: Definição

O termo Período Pombalino se refere ao período em que Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal, ocupou o cargo de primeiro-ministro em Portugal.

O período compreende, mais especificamente, os anos de 1750 a 1777, em que o trono português era ocupado pelo rei  D. José I.

O Período Pombalino: Introdução

Na metade do século XVIII, Portugal estava enfrentando uma grave crise econômica. Além disso, é válido destacar que a principal colônia dos portugueses, o Brasil, não conseguia mais exportação o seu principal produto, o ouro, da mesma forma que no início do século.

Assim, o primeiro-ministro Marquês de Pombal, fortemente influenciado pelas  ideias dos pensadores iluministas, adotou algumas medidas administrativas que deveriam resolver tanto os problemas econômicos de Portugal como aqueles de sua colônia, que deveria ser responsável por suprir as necessidades da metrópole.

É válido destacar que as medidas adotas durante o período afetaram tanto o Brasil como Portugal.

O Período Pombalino: Medidas adotadas

As medidas de Pombal tinham o objetivo de explorar cada vez mais as riquezas do Brasil para tornar Portugal uma potência europeia e aumentar o controle político, econômico e administrativo sobre a colônia.

Assim, com o objetivo de otimizar a exploração das riquezas na colônia e controlar as suas relações comerciais nacionais e internacionais, Pombal criou a Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão e a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba. No Maranhão, Pombal implantou um desenvolvido cultivo de algodão.

O primeiro-ministro também aumentou a fiscalização e os impostos nas regiões de extração de ouro. Entre a principal medida de fiscalização, podemos citar a derrama, método pelo qual a casa daquele que não pagasse os impostos sobre o ouro para a metrópole seria saqueada pelas topas do governo.

Além disso, Pombal, influenciado por ideais iluministas, expulsou os jesuítas do Brasil para poder possuir maior controle sobre as áreas que esses atuavam anteriormente. Igualmente, as posses das propriedades da Igreja Católica no país foram tomadas pelo governo.

Ainda com intenção de desenvolver o país e a sua economia, Pombal criou escolas que não possuíam administração religiosa, ao contrário de todas as instituições escolares dos anos anteriores ao Período Pombalino, que eram controladas pelos jesuítas.

Em 1759, Pombal decretou que os territórios que anteriormente pertenciam às as capitanias hereditárias seriam novamente controlados pela Coroa. Ainda, no ano de 1763, a capital do Brasil-colônia foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.

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