Processo de independência do Uruguai: um resumo completo para as suas provas
Você sabia que o processo de independência do Uruguai está diretamente relacionado à história do Brasil? É isso mesmo.
Esse assunto é cobrado com frequência por questões de história, principalmente nos vestibulares e na prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Assim, para te ajudar nos seus estudos, o artigo de hoje trouxe um resumo completo sobre o processo de independência do Uruguai. Confira!
O que foi a independência do Uruguai?
A Proclamação da Independência do Uruguai aconteceria em 1825 e seria realizada por Juan Antonio Lavaleja, líder uruguaio que contou com o apoio das tropas argentinas para a expulsão de brasileiros e portugueses. No mesmo ano, porém, começou a Guerra da Cisplatina, já que o Império brasileiro não queria perder a região.
Contexto da época
O território que conhecido como Uruguai havia sido habitado por diferentes povos indígenas até o século XVII, quando os espanhóis chegaram para colonizar a região.
A Espanha estabeleceu então uma colônia em Soriano, em 1624, enquanto Portugal se estabeleceu em Sacramento. Contudo, não demorou para que os dois colonizadores entrassem em conflito pelo domínio dessa região Os embates entre portugueses e espanhóis persistiram até 1816, em que Portugal anexou o território uruguaio ao Brasil, denominando-a de “Província de Cisplatina”.
O Uruguai faria parte da Província da Cisplatina, sob domínio brasileiro, até 1825.
Os conflitos
Após a independência, o Uruguai passou por inúmeros conflitos, a Guerra da Cisplatina, iniciada no mesmo ano da independência. Em 1825, D. Pedro I enviou tropas brasileiras para o Uruguai para evitar que a região se tornasse independente do Brasil. Contudo, os brasileiros perderam a guerra e o Uruguai alcançou a sua independência.
Outro conflito foi a Guerra Civil, que aconteceu entre 1839 a 1851. Esses embates influenciariam também a participação do país na Guerra do Paraguai, em 1865, em que o país se uniu a Argentina e Brasil, formando a Tríplice Aliança, que sairia vitoriosa do conflito.