Restrição ao Brasil faz estudantes serem barrados na Espanha e na França

A situação crítica do Brasil em relação à pandemia da Covid-19 tem causado problemas a brasileiros que precisam entrar em países da Europa para estudar ou trabalhar com pesquisa.

A França e a Espanha, por exemplo, estão com as fronteiras fechadas, e por isso há um impedimento para quem deseja emitir vistos.

Por ora, não há uma previsão para que essa regra mude. Desse modo, estudantes e pesquisadores têm receio de perderem bolsas de estudo ou ficarem para trás com as aulas presenciais.

Dois movimentos foram criados por brasileiros: o “Étudier Est Impérieux” e o “Estudiar es Esencial”, para atrair a atenção de autoridades nacionais e internacionais.

Os grupos querem que a educação se enquadre como motivo imperioso. Isto é, entre os casos que o governo considera necessária a concessão de vistos, assim como a permissão de entrada, para quem estuda no país.

O objetivo é que essa autorização seja concedida até mesmo para países classificados em zona vermelha, situação em que se encontra o Brasil.

Suporte do Itamaraty

Os criadores do Estudiar es Esencial já enviaram dezenas de e-mails para senadores, pedindo suporte.

Além disso, o Itamaraty foi acionado. Lembrando que o órgão auxiliou os estudantes que iam para os Estados Unidos no começo de 2021, entretanto, os estudantes que devem ir à Europa não obtiveram respostas.

“A única resposta que recebemos é que temos de esperar porque é uma decisão de outro país. Mas, quando mandamos e-mail ou entramos em contato pelas redes sociais para saber se houve atualização, eles não nos respondem.”

Desde o dia 13 de junho, quando criaram as redes sociais do movimento e começaram a compartilhar os conteúdos, elas buscam um posicionamento da embaixada e do Itamaraty, sem sucesso

Em seu Twitter, a senadora francesa Joëlle Garriaud-Maylam declarou seu apoio aos movimentos. “Não há razão para impedir que os alunos continuem sua carreira universitária, especialmente se forem vacinados e fizerem exames”.

Os representantes do movimento e a senadora têm mantido contato. “Mandamos um documento explicando tudo o que tem acontecido no Brasil”, declarou Luan, de 26 anos, que precisa estar em Paris em setembro para iniciar os estudos na École Internationale de Création Audiovisuelle et de Réalisation (EICAR).

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