Com mais uma ampliação nos meios financeiros, o Banco Central pretende lançar o “real digital”. Quando isso acontecerá não há data especifica, mas os testes já teriam começado.
O BC já teria lançado um laboratório para estudar a nova modalidade, mas as pesquisas com o grupo específicos ainda não começaram, e devem acontecer até o fim de 2022, de acordo com o Estadão.
Ele poderá utilizar a mesma tecnologia do bitcoin, o blockchain, mas será uma moeda digital controlada pelo BC e não no mesmo esquema do Bitcoin, com oscilação de valores. Entenda mais abaixo sobre a nova funcionalidade. Os impactos devem ser mais no aspecto organizacional do dinheiro, do que mudanças de fato na prática.
O real digital na verdade é igual ao dinheiro que temos na carteira, só que este seria digital.
A diferença é que ele não existiria fisicamente e sim virtualmente.
Em outras palavras, a única coisa que mudaria seria a transformação de um dinheiro físico, para um dinheiro digital.
Mas isso não significa que o dinheiro físico acabaria.
Agora que você já entendeu o que seria o real digital, você pode estar se perguntando qual seria o interesse do governo com essa nova forma de dinheiro.
Na realidade, a ideia é que o Banco Central não tenha que imprimir todas as cédulas que estão em circulação.
Isso porque, quando você guarda o seu dinheiro no banco, parte dele é guardada e outra utilizada para empréstimos e similares.
Um problema seria se todas as pessoas tivessem que sacar o dinheiro ao mesmo tempo, já que não teria cédulas físicas para todos. Com a necessidade de imprimir as cédulas, a inflação consequentemente poderia aumentar.
Para evitar isso, o lançamento do real digital é estudado.
Não, pelo menos não é o que é previsto para acontecer nos próximos anos. Mesmo com diversos avanços, e o uso do dinheiro por meio de cartões e transferências, o dinheiro físico ainda é importante em muitos locais e situações.