Quem receberá a vacina primeiro?
Boa parte das pessoas está ansiosa para tomar as vacinas. Isso conforme elas vão se tornando disponíveis. Porém a maioria da população vai ter de esperar sua vez na fila de espera. Pois certos grupos prioritários devem receber a vacinação antes dos outros.
A importância da vacinação para esses grupos já vinha sendo considerada. Algo previsto desde o inicio da pandemia. Afinal, é notório que a fatalidade da covid aumenta nos grupos de risco.
Mas certos profissionais também são considerados como prioritários. Isso por conta que seu trabalho é tido como essencial em meio da pandemia.
Assim, os planos de vacinação no mundo inteiro têm destacado esses grupos. Inclusive o governo brasileiro que os incluiu como prioridade no plano nacional de vacinação.
Pelo que foi informado esses seriam então os grupos prioritários considerados no país:
- Ribeirinhos;
- Quilombolas;
- Indígenas;
- Idosos acima de 60 anos;
- Presos;
- Pessoas com comorbidades;
- Profissionais de saúde;
- Professores;
- Funcionários do sistema prisional;
- Profissionais de segurança e salvamento;
- Profissionais do transporte coletivo
- Sem teto e moradores de rua;
Por enquanto esses foram os grupos priorizados. Ainda está em discussão se outros grupos como devem entrar na lista. Caso dos trabalhadores de coleta de lixo.
Grupos de risco
A princípio o direito à vacina deve privilegiar quem pertence aos chamados grupos de risco. Neles o percentual de mortalidade é sobretudo maior que o normal entre quem contraiu o vírus covid.
Os idosos são os que têm então se sobressaído. O enfraquecimento do sistema imunológico entre pessoas da terceira idade os torna mais vulneráveis a ação do vírus.
Pra piorar há ainda mais a ausência de uma memória de imunização do vírus. Isso o deixa ainda fatal para essa faixa etária.
Então, 73% dos mortos pelo novo vírus no Brasil são de pessoas acima de sessenta anos. A internação em UTIs nessa idade também é mais comum do que entre outros doentes.
Também que merecem atenção as comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas. Esses grupos são historicamente afetados por epidemias onde a mortalidade pode chegar a níveis devastadores.
Com a covid não é diferente. Entre indígenas a mortalidade já é 16% maior em comparação com a média da população. E ainda há o agravante de que muitas dessas comunidades contam com acesso precário ao sistema de saúde.
Presidiários e moradores de rua também merecem atenção especial. Afinal são grupos que sofrem de uma situação de insalubridade. O casos dos presos em especial é agravante. Pois as prisões servem como ambientes favoráveis ao desenvolvimento do vírus.
Profissionais necessários
A prioridade da vacina também envolve da mesma forma certas categorias profissionais. Geralmente são trabalhadores de serviços considerados essenciais. Especialmente na emergência da pandemia.
É o caso dos profissionais de saúde. Muitos deles estiveram na linha de frente do combate à doença. Tiveram de lidar com a possibilidade maior de contrair a doença e mesmo ir a óbito. Assim como o estresse de suportar o colapso do sistema de saúde cada vez mais ocupado com o covid.
Profissionais do transporte público e do sistema prisional também foram incluídos. Afinal, eles não apenas mantiveram as atividades na atual situação. Também lidaram com condições que muitas vezes beiram a insalubridade e a insegurança. Sofreram com maior risco de contrair o vírus.
Por fim profissionais da educação também foram lembrados. Essa categoria esteve então paralisada durante boa parte da pandemia. Bem como muitos tiveram de recorrer a compensação do ensino virtual.
Porém se considerou a importância de seus serviços para a formação de crianças e jovens. Pois é inaceitável que uma geração inteira perca em conhecimento por causa da pandemia.