A capital de Minas Gerais enfrenta, assim como outros estados brasileiros, um dilema relacionado ao retorno das aulas.
A Prefeitura de Belo Horizonte, a saber, justificou que não participou da primeira audiência pública para debater a volta às aulas nas escolas públicas e particulares na última quinta-feira (18).
“Deveriam ter chamado o secretário de Saúde e não a Secretária de Educação, porque quem manda na volta às aulas não é a pedagogia e, sim, a área da saúde”, disse o prefeito prefeito Alexandre Kalil (PSD) ao falar com a imprensa após uma reunião no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nesta tarde.
O encontro, que ocorreu pela internet, teve a convocação pela Comissão de Educação da Casa. De acordo com os organizadores, o intuito da reunião foi questionar a prefeitura de BH em relação à abertura das escolas da cidade.
Afinal, espera-se que esse retorno aconteça de maneira organizada e segura para estudantes, professores e demais profissionais da educação.
A secretária Municipal de Educação, Ângela Dalben, não participou do debate e foi amplamente criticada.
“Fortaleza fechou as escolas de novo. Vamos tomar como exemplo e eu acho que a professora Ângela não está nessa audiência porque esse não é um assunto de pedagogia. Isso é um assunto da saúde”, completou o prefeito.
Participaram do encontro médicos, MPMG, UFMG e o Sindicato das Escolas Particulares.
Aulas remotas voltaram em janeiro
Após os recessos de Natal e de Ano Novo, as aulas da rede estadual de Minas Gerais serão retomadas nesta segunda-feira (4). No entanto, o retorno ainda é por meio de aulas remotas. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG), as teleaulas do programa Se Liga na Educação já serão sobre os conteúdos dos Planos de Estudos Tutorados (PET) volume 7.
Desse modo, os estudantes terão aulas com novos materiais e apostilas. O material faz parte do novo ciclo do Regime de Estudo não Presencial desenvolvido pelo órgão durante a pandemia da covid-19. Ainda conforme a SEE, os alunos poderão ter acesso às apostilas por meio do site Estude em Casa. Clique aqui para acessar. Além disso, o material também está disponível de forma gratuita no aplicativo Conexão Escola.
Já os estudantes que não têm acesso aos meios virtuais para acessar o material devem receber as apostilas do PET impressas, como ocorreu com todas as outras edições. A secretaria informou que a logística de entrega e organização é de responsabilidade dos diretores das escolas.
E então, o que achou da notícia?
Não deixe de ler também – Educação na pandemia: Órgão de Saúde dos EUA afirma que aulas presenciais podem ser seguras