Quarto de Despejo: análise da obra para vestibulares 

Um resumo sobre a obra

Quarto de Despejo: análise completa para vestibulares 

Quarto de Despejo é uma obra que foi escrita por Carolina Maria de Jesus. O livro se tornou particularmente famoso por ser um retrato fiel da realidade brasileira nas favelas. 

A obra faz parte da lista de leituras obrigatórias de diversos vestibulares do país, com o vestibular da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e o vestibular da UFPR (Universidade Estadual do Paraná). 

Dessa maneira, para te ajudar na sua preparação, o artigo de hoje trouxe um resumo com uma breve análise de Quarto de Despejo. Confira!

Quarto de Despejo: introdução 

Quarto de despejo: diário de uma favelada é uma obra escrita por Carolina Maria de Jesus em 1955.

A primeira edição do livro foi publicada no ano de 1960, agrupando cerca de 20 diários escritos por Carolina. 

Quem foi Carolina Maria de Jesus? 

Carolina Maria de Jesus foi uma mulher negra e semi-analfabeta que morava na favela do Canindé, em São Paulo.

A obra retrata o cotidiano dos moradores da favela a partir do ponto de vista de Carolina, que escrevia em diários as suas percepções sobre eventos do dia-a-dia.

Quarto de Despejo: um retrato fiel da realidade brasileira

O livro de Carolina Maria de Jesus ganhou uma notoriedade especial por retratar com fidelidade o cotidiano dos moradores de uma favela. 

Ao longo de seus textos, Carolina retrata as suas tentativas de sobreviver como uma catadora de lixo e mãe de três filhos. Por meio de seus relatos, podemos conhecer a difícil rotina enfrentada por ela na busca por um meio de sustentação. 

Diversas passagens são particularmente notórias, como um relato do dia 15 de julho do ano de 1955: 

Aniversário de minha filha Vera Eunice. Eu pretendia comprar um par de sapatos para ela. Mas o custo dos gêneros alimentícios nos impede a realização dos nossos desejos. Atualmente somos escravos do custo de vida. 

Quarto de Despejo: características 

Carolina Maria de Jesus possui uma escrita que foge, muitas vezes, da norma padrão da língua portuguesa. Ao mesmo tempo, ela também faz uso de palavras um pouco mais rebuscadas. 

A obra pode ser considerada particularmente importante enquanto crítica social, chamando atenção para a situação dos moradores de favelas durante o governo de Juscelino Kubitschek.

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