Quando estas três moedas de 25 centavos podem valer mais de R$ 400

Quando estas três moedas de 25 centavos podem valer mais de R$ 400

Estas três moedas de 25 centavos podem valer mais de R$ 400 caso sejam encontradas com um defeito específico

Sabe aquela moeda de 25 centavos que você guardou ontem em sua casa? De acordo com especialistas na área da numismática, aquela peça pode ser considerada rara, e valer muito dinheiro no final das contas. Por isso, a dica é prestar atenção aos detalhes para não deixar passar este pequeno tesouro.

Neste artigo específico vamos falar não sobre uma, mas sobre três moedas de 25 centavos que estão sendo muito procuradas por colecionadores de todas as regiões do país. São elas:

  • Moeda de 25 centavos do ano de 1998;
  • Moeda de 25 centavos do ano de 1999;
  • Moeda de 25 centavos do ano de 2001.

Estas três moedas de 25 centavos fazem parte da segunda família do Plano Real. Em tese, elas podem ser encontradas a qualquer momento em um trocado no comércio, já que estamos falando de um exemplar que ainda possui valor monetário.

Características das moedas

Abaixo, você pode conferir os principais detalhes sobre as moedas de 25 centavos do Plano Real. Note que as informações foram disponibilizadas pelo Banco Central (BC):

  • Material: bronze sobre aço;
  • Diâmetro: 25,0 mm;
  • Peso: 7,55 g;
  • Espessura: 2,25 mm;
  • Bordo: serrilhado;
  • Eixo: reverso moeda (EH);
  • Circulação: de 01/07/1998 a atual;
  • Desenho do Anverso:Efígie de Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892), – proclamador da República e primeiro presidente constitucional do Brasil republicano -, ladeada pelas Armas Nacionais e pelo dístico Brasil;
  • Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.

Manuel Deodoro da Fonseca

Como visto na lista acima, a peça de 25 centavos conta com a representação do busto de Manuel Deodoro da Fonseca. Ele teve uma vasta carreira no mundo militar, mas ficou conhecido mesmo por ter sido o primeiro presidente da história do Brasil. 

Neste sentido, cabe destacar que ele teve um papel muito importante no golpe militar que acabou com a monarquia no país, e que impôs a república, forma de governo que é seguida pelo país até hoje. Deodoro da Fonseca morreu no dia 23 de agosto de 1892, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do país. 

Quando estas três moedas de 25 centavos podem valer mais de R$ 400
Manoel Deodoro da Fonseca estampa moeda de 25 centavos. Imagem: Reprodução

Valores das moedas

Para que estas moedas de 25 centavos sejam consideradas raras, é necessário que elas contem com um erro de cunhagem conhecido como REVERSO INVERTIDO. Neste caso, os valores projetados pelos catálogos numismáticos mais atualizados são:

  • Moeda de 25 centavos do ano de 1998 com REVERSO INVERTIDO: R$ 130;
  • Moeda de 25 centavos do ano de 1999 com REVERSO INVERTIDO: R$120 ;
  • Moeda de 25 centavos do ano de 2001 com REVERSO INVERTIDO: R$ 160.

O que é uma moeda reverso invertido?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry. 

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