Professores de Teresina estão em greve há mais de 50 dias; categoria reivindica piso nacional
Os professores da rede municipal de Teresina (PI) estão em greve há mais de 50 dias. Os profissionais da Educação estão reivindicando reajustes salariais de acordo com o novo piso nacional para a categoria. Nesta sexta-feira (1º), os professores se reuniram na Secretaria Municipal de Educação para apresentar relatório com dados do portal de transparência da capital.
De acordo com o relatório apresentado pelos professores em greve, os repasses do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) ao município são suficientes para o pagamento da folha com o reajuste nacional.
Em 4 de fevereiro deste ano, o governo federal oficializou o reajuste de 33,23% no piso salarial nacional dos professores da rede pública de educação básica. Com isso, o piso aumenta de R$ 2.886 para R$ 3.845. No entanto, o reajuste aprovado pela Prefeitura de Teresina foi de apenas 16%.
Em entrevista ao g1, a coordenadora do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserm) em Teresina, Danielle Brito, disse que a prefeitura da capital alega não ter recursos para pagar o piso nacional dos professores. No entanto, a pasta não apresentou documentação para comprovar isso.
“Desde o dia 7 de fevereiro que a prefeitura faz fake news, veiculando que está pagando o piso e não está. Levamos esse relatório para o Ministério Público e a prefeitura não apresentou nenhum comprovante lá. Aliás, desde a primeira audiência a prefeitura não levou documentos para a promotoria”, disse Brito.
Segundo a coordenadora do Sindserm, os professores seguirão em greve. A categoria aguarda que o Ministério Público avalie o levantamento, produza um relatório e tome alguma medida em relação ao problema.
E aí? Gostou do texto? Então deixe aqui seu comentário!
Leia também UFMS libera lista de aprovados em 1ª chamada da seleção Quero Ser UFMS 2022; saiba mais detalhes.