Professores da rede municipal de São Paulo entram em greve

A retomada das aulas presenciais está marcadas para o dia 15 de fevereiro nas escolas municipais de São Paulo. Diante disso, o sindicatos que representam os professores da rede decretaram greve contra a volta das atividades. A decisão pela greve foi coletiva e feita por meio de uma reunião virtual na última segunda-feira, dia 8.  

Desse modo, desde o dia 10, quando estava prevista a volta das atividades presenciais de planejamento, alguns docentes já estão paralisados. O número de casos da covid-19 sofreu uma alta em todo o país. Por isso, cinco sindicatos se posicionam contra a volta às aulas. São eles:  Aprofem, Sedin, Sindsep, Sinpeem e o Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo.

Assim, os professores pedem que as escolas continuem a ofertar apenas o ensino remoto devido ao risco de contágio. No entanto, especialistas têm alertado para a urgência de retomar as atividades presenciais. De acordo com o secretário municipal de Educação, Fernando Padula, as escolas têm se preparado para o retorno. Ele afirmou ainda que a “escola deve ser a última a fechar e a primeira a ser reaberta”.

Entre as reivindicações da greve, os sindicatos pedem que as aulas sigam remotas até que os professores recebam a vacina. Eles exigem a aquisição de equipamentos de proteção individual em quantidade e qualidade suficiente e a testagem em massa de alunos e profissionais. 

Na semana passada, a Apeoesp, sindicato que representa professores da rede estadual, também decretou greve. Por meio de reunião virtual, 91% dos professores foi a favor da greve. Além disso, 82% deles foram favoráveis ao ensino remoto, de modo que devem seguir dando aulas virtuais.

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