A economia cearense apresentou um crescimento acima da região Nordeste no último ano e ficou abaixo do Brasil, conforme o Índice de Atividade Econômica Regional do Estado, que fez a prévia do PIB do Ceará, com estimativa de ter crescimento de 4,21% em 2021.
Mesmo com uma queda de 1,60% que ocorreu na passagem do mês de novembro para dezembro, 2021 terminou de uma forma muito positiva para a economia cearense, com os 4,21% de crescimento ao longo do ano, conforme o que foi divulgado na última segunda-feira (14), no Boletim do Banco Central.
Prévia do PIB do Ceará já mostrava avanço desde novembro de 2021
Já em novembro do ano passado, a prévia do PIB do Ceará mostrava um crescimento da economia do estado, quando naquele mês, o índice subiu 0,17% e se livrando de qualquer indicativo sazonal.
Os cearenses tem muito a comemorar, pois ficaram na frente dos 2,97% de crescimento da região Nordeste no último ano, sendo que até o mês de dezembro do último ano, o crescimento do estado superou o da região em 0,61%.
No comparativo com o ano de 2020, o avanço da economia cearense foi de 2,88%. Esse resultado positivo se manteve entre os meses de setembro a novembro do último ano. O crescimento no mês de novembro se encerrou em 3,67%, sem considerar o mês de dezembro que foi mais um período de alta para a economia do Ceará.
Comparativo com o avanço da economia do Brasil
O Brasil após registrar quatro meses de queda, voltou a apresentar um resultado positivo em novembro de 2021. De acordo com o Índice de Atividade, houve um aumento de 0,69% em novembro, considerando que somente em outubro havia ocorrido um recuo de 0,38%.
Em relação aos meses de outubro para novembro, o índice de atividade que é calculado e revisado pelo Banco Central do Brasil apontou que houve um aumento de 137,13 para 138,08 pontos na série do país, que é inclusive o maior patamar desde agosto de 2013, quando foi registrado 138,33 pontos.
Crescimento entre os últimos meses do ano no comparativo com 2020
Em relação aos meses de novembro de 2021 e 2020, houve um crescimento de 0,43% na série, sem considerar ajustes sazonais. Este é o melhor desempenho do período desde 2019, que marcou 138,86 pontos, considerando que o país ainda está em um momento de aperto por causa da pandemia.
Com a recuperação da economia que aconteceu no mês de novembro, o IBC do Brasil acumulou uma alta de 4,59% somente nos 11 primeiros meses de 2021, de acordo com o que foi informado pela autoridade monetária mais importante do país.
O Banco Central do Brasil ainda informou que o ICB-BR teve uma queda de 0,79% no acumulado do trimestre de setembro até novembro no comparativo com os meses anteriores (considerando de junho a agosto), ressaltando que a série é ajustada sazonalmente.