O O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, que é uma prévia da Produto Interno Bruto (PIB), registrou queda de 1,59% em março de 2021 se comparado com fevereiro. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Banco Central.
Mesmo com o número negativo, o resultado da prévia do PIB foi melhor do que o previsto. De acordo com a pesquisa Bloomberg, era esperado queda de 3,40% nesta comparação.
Já na comparação de março de 2020 (início da pandemia no Brasil), com março deste ano a alta registrada foi de 6,26%. O valor ficou próximo a expectativa que era de 6%.
No acumulado dos primeiro trimestre do ano, a prévia do PIB registrou alta 2,3% se comparado aos últimos 3 meses de 2020. Porém, se comparado o acumulado de 12 meses, o PIB continua em queda, registrando -3,37% no período.
De maneira resumida, o IBC-BR do Banco Central tenta adiantar os resultados do PIB oficial. Os dados oficiais devem do PIB trimestral devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) somente em 1º de junho.
Veja a evolução do IBC-Br – prévia do PIB
PIB 2021
- Março 2021 (-1,59%);
- Fevereiro 2021 (1,89%);
- Janeiro 2021 (0,92%);
PIB 2020
- Dezembro 2020 (0,64%);
- Novembro 2020 (0,67%);
- Outubro 2020 (0,95%);
- Setembro 2020 (1,64%);
- Agosto 2020 (1,33%);
- Julho 2020 (2,55%);
- Junho 2020 (5,21%);
- Maio 2020 (1,63%);
- Abril 2020 (-9,82%);
- Março 2020 (-4,57%);
- Fevereiro 2020 (0,88%);
- Janeiro 2020 (0,02%);
Pandemia
Os resultados do PIB tem forte influência da atividade econômica do país, já que este é medido pela soma de bens e produtos. A pandemia, como já era de se esperar, influenciou no resultado neste último ano.
O Brasil sentiu o impacto na economia de maneira mais elevada em março de 2020, quando a prévia do PIB registrou -4,57%, na sequência abril foi responsável por uma retração ainda maior percentualmente -9,82%.
A partir de maio, porém, foi possível perceber uma suava recuperação da prévia do PIB. Porém a crescente não se manteve. A segunda onda da pandemia da Covid-19 colocou o país num cenário recessivo e de números negativos.
Economistas preveem que a economia, o que inclui o PIB, só deve se recuperar quando a vacinação em massa for realizada, já que dará maior abertura e segurança para investimentos no país. Declaração similar também foi endossa pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.