Presente do Dia das Mães: mais da metade dos brasileiros pretende comprar
Mais da metade dos brasileiros pretendem dar um presente no Dia da Mães, revelou a Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A data será celebrada no dia 9 de mais (segundo domingo do mês). Tal resultado é vista como recuperação positiva e esperada para o comércio.
Ao todo 58,6% dos brasileiros entrevistados afirmaram que pretendem presentear suas mães nessa data.
Itens mais citados:
- Calçados e vestuários: 65,2%;
- Perfumes e cosméticos 53,9%;
Veja outros itens que também foram citados como opção:
- Móveis;
- Eletrodomésticos;
Estes último, de acordo com economista ouvido pela Agência Brasil, deve-se ao fato da quarentena que o brasileiro enfrenta devido a pandemia da Covid-19. “Isso tudo é resultado do home office e da vida mais doméstica que a sociedade está vivendo nestes tempos”, destacou Marcel Solimeo, economista da associação comercial.
Neste cenário aparecem também:
- Cestas de café da manhã (18,6%);
- Delivery de refeições (11,3%);
Presente do Dia das Mães e esperança de recuperação
Numa época de crise da Covid-19, o setor do comércio viu seu faturamento cair. Por outro lado, o possível presente para o Dia das Mães tem animado os lojistas. Esta é uma das apostas do setor para recuperar as perdas apresentadas neste ano.
Para se ter uma ideia, só nos primeiros 15 dias de abril o comércio de São Paulo registrou retração de 30,7% no movimento. Solimeo explica que a queda nas vendas não é tão difícil de ser compreendida, principalmente num cenário em que as restrições da quarentena aumentaram para conter o avanço da Covid-19.
“No começo de março o comércio funcionava. No início de abril estava fechado. A queda desta movimentação era inevitável. A esperança de uma melhora significativa da economia só virá com o aumento da oferta de vacinas”, pontua economista.
Outro ponto é que o movimento de abril cresceu 60% em relação a 2020, porém isso não significa de fato recuperação. Os números indicam que o resultado está 40% abaixo do mesmo período de 2019.
O economista também destacou que o pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial e também adiantamento do 13º dos aposentados, podem dar força para uma retomada da economia.
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