A preocupação excessiva pode aparecer nos mais diversos momentos e fases de nossas vidas. Ela pode surgir diante de um problema no relacionamento, no trabalho, nos estudos, nas amizades, etc.
Contudo, independente do âmbito em que ela aparece, essa preocupação em excesso é capaz de causar uma sensação de perda de controle e até mesmo fazer com que cometamos mais erros, devido ao estresse e à desatenção que a preocupação gera.
Sendo assim, ficar por dentro desse assunto é um passo fundamental para buscar o autoconhecimento e desenvolver mecanismos que lhe ajudem a gerenciar as suas preocupações. Acompanhe este conteúdo e saiba mais.
Preocupação excessiva: Quais os impactos na saúde mental?
A preocupação excessiva muito se difere da preocupação que podemos chamar de “normal”. Isso porque ela apresenta características específicas, como:
- Dificuldade para se atentar a outra coisa, que não esteja relacionada à preocupação;
- Estresse extremo, capaz de desencadear efeitos físicos, como sudorese, taquicardia, dor de cabeça;
- Medo de perder o controle e há o aparecimento de pensamentos repetitivos de que algo há de dar errado;
- Sensação de estar constantemente sendo avaliado pelos outros;
- Necessidade de buscas o perfeccionismo (inatingível);
- Anseio de tomar a atitude para começar algo (uma conversa, uma apresentação, etc.);
- Dificuldade para se expressar e exteriorizar ideias.
Estes são apenas alguns sinais de que a preocupação excessiva possa estar presente em sua vida. Como vimos, são sinais intensos, que podem desencadear efeitos na sua saúde mental, como por exemplo: estresse, ansiedade, timidez, irritação, cansaço e estafa mental, dificuldades para se relacionar, entre outros.
Por isso é de suma importância que você avalie até que ponto a preocupação é “comum” e faz parte da sua rotina de maneira leve, e até que ponto ela está fazendo com que você sofra intensamente por antecipação.
Como lidar com a preocupação excessiva?
Se por ventura você se deparar com a preocupação excessiva em sua rotina, é hora de agir. Lembre-se de que a mudança de pensamento e sensações acontece de maneira gradativa, respeitando o seu tempo e o seu autoconhecimento. Considerando isso, atente-se para as questões abaixo:
1- Aceite que você não tem o controle de tudo
O primeiro ponto que deve ser avaliado é com relação ao autocontrole. Precisamos reconhecer que, felizmente, não temos todo o poder do mundo, capaz de controlar tudo em nossa volta. Algumas coisas, simplesmente, não dependem de nós. Aceitar isso é fundamental para diminuir o excesso de preocupação.
2- Exteriorize os seus anseios e preocupações
Escrever ou falar sobre as suas preocupações pode ajudar a aliviar a sua mente e a sobrecarga emocional que se instaura com a preocupação excessiva. Comece a fazer este exercício e veja o quanto ouvir e ler as suas preocupações pode lhe fazer compreender onde há um excesso de ansiedade.
3- Mude a sua perspectiva interna e acredite mais em si mesmo
Tente mudar as perspectivas diante do que está acontecendo. Ao invés de buscar enxergar apenas os pontos negativos, tente “cavar” algo mais profundo… Um ensinamento, uma inspiração, enfim! Acredite mais em si mesmo e mude as perspectivas das situações.
4- Busque ajuda profissional
A ajuda profissional também é valiosa. Com a psicoterapia você poderá compreender a causa motriz por trás da preocupação excessiva, podendo trabalhá-la de forma mais efetiva. Cuide da sua saúde mental!