O preço do combustível não para de aumentar no país. A mais recente alta, segundo a Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foi de 2,25%, com a gasolina chegando a uma média de R$ 6,71 o litro.
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Todavia, em mais de 20 estados brasileiros é possível encontrar o litro de gasolina superior a R$ 7, sendo o maior preço registrado no estado do Rio Grande do Sul, com R$ 7,99. Esta foi a segunda semana consecutiva da alta.
A elevação também impacta o preço do diesel e do gás de cozinha. Na última semana o diesel teve um aumento de 2,45%, atingindo R$ 5,34. Já o botijão de 13kg, sofreu um reajuste de 0,43%, passando a custar R$ 102,48.
O etanol por sua vez, sofreu uma elevação de 4,5% em litros, e já passa o valor de R$ 5,24. No entanto, o preço do combustível já foi encontrado no valor de R$ 7,89, na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul.
Presidente diz não ter culpa na alta dos preços
Na última segunda-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não é o culpado pela alta nos preços dos combustíveis no país. Ele ainda ressaltou que a Petrobras possui vários dividendos distribuídos aos acionistas da estatal, como uma crítica.
Segundo a fala do chefe do Poder Executivo, a elevação dos preços dos combustíveis não é um problema do país, e sim de todo o mundo. No entanto, considera que o impacto no Brasil poderia ser “menos pior”.
De acordo o Observatório Social da Petrobras (OSP) e o Instituto Latino Americano de Estudos Socioeconômicos (Ilaese), os preços dos combustíveis alcançaram os maiores patamares do século.
Conforme informações, alguns estados vão congelar o ICMS, imposto aplicado sobre os combustíveis. Desta forma, é possível que a alta seja amenizada, possibilitando aos consumidores valores mais baixos.