Pós Segunda Guerra: Entenda o Plano Marshall
Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos ofereceu um auxílio humanitário denominado Plano Marshall a países europeus destruídos ou que sofreram grandes perdas para reconstrução econômica.
Além disso, essa assistência buscava frear quaisquer investida a influências socialistas. Com isso, possibilitou a estabilização do capitalismo na Europa Ocidental.
O Plano Marshall pode aparecer em provas de vestibulares, assim como no ENEM. Por isso, vale a pena ficar ligado, acompanhe.
Contexto histórico
Após a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), muitas nações estavam destruídas. O pós guerra, a saber, foi avassalador devido os problemas desencadeados, além do número de mortos assustador.
Por conta, a reconstrução europeia seria praticamente impossível sem ajuda econômica internacional. Por conseguinte, em 1947, os países que participaram da guerra, participaram do Programa de Recuperação Europeia.
No ano seguinte, em 1848, nasceu a Organização Europeia de Cooperação Econômica (OECE) que distribuía o auxílio do Plano Marshall. Vale dizer que a Grécia e Turquia foram as primeiras nações a receber, por conta da tentativa de socialistas chegarem ao poder.
O Plano Marshall existiu até 1951, e foi fundamental para reconstrução da Europa Ocidental, assim como, a recuperação econômica até meados dos anos 60.
Principais objetivos do Plano Marshall
O principal objetivo por trás da ajuda americana consistia em frear investidas soviéticas no começo da Guerra Fria.
O plano se mostrava uma peça fundamental de uma série de medidas de combate aos avanços do comunismo pelo mundo. Vale dizer, que apesar de convidados, nenhum país do bloco soviético participou ou recebeu auxílio do Plano Marshall.
Além disso, os americanos sabiam que se não interviessem a crise na Europa poderia atingir em cheio sua economia. Pois, após o fim do conflito global, era primordial manter os europeus capazes de pagar suas dívidas e continuar consumindo produtos dos EUA.
Características e resultados
Em síntese, a característica principal do Plano Marshall eram os juros baixos ofertados aos países europeus que aceitassem imposição feitas pelos EUA.
Com isso, as nações que aceitaram deveriam manter o comércio internacional priorizando os EUA, estabelecendo uma política monetária e anti-inflacionária. Ademais, assumiram a responsabilidade para contribuir politicamente para cooperação e integração europeia.
Dessa forma, bilhões de dólares foram utilizados para o Plano Marshall ser um sucesso. Os dólares foram por uma agência americana. As principais nações que receberam o auxílio foram:
- Reino Unido – US$ 3,2 bilhões
- França – US$ 2,7 bilhões
- Itália – US$ 1,5 bilhões
- Alemanha – US$ 1,4 bilhões
Além da ajuda monetária, outra assistência foi desenvolvida com a chegada de alimentos, combustíveis, veículos, maquinário para fábricas, entre outros.
Por fim, o Plano Marshall foi um sucesso, pois foi importante para reconstrução da Europa Ocidental e para os americanos, pois garantiu a eles o acesso ao mercado europeu por décadas.
Por conseguinte, a economia dos EUA cresceu, aumentando suas exportações, assim como a geração de emprego, prosperando economicamente desta forma.