O sistema de pagamentos instantâneo criado pelo Banco Central (BC) em 2020, o PIX, se tornou um dos meios de transferência financeira mais utilizado em todo o país. A ferramenta promove praticidade e agilidade nas transações de valores.
Embora a inovação tenha trazido muitas vantagens à sociedade, o método de pagamento também foi visto, por criminosos, como uma brecha para aplicar golpes e fraldes. Devido a rapidez dos procedimentos com o PIX, os crimes ocorrem antes mesmo da vítima perceber.
Uma das ações mais utilizadas pelos delinquentes é a chama phising. Eles criam falsas páginas e e-mails para a divulgação de um questionário para obter informações da próxima vítima.
Outro método utilizado é as falsas chamadas de centrais de atendimento. Os criminosos entram em contato com as possíveis vítimas sob algum pretexto para conseguir informações pessoais.
Pensando nestas e outras técnicas usadas pelos cidadãos de má fé que o Banco Central estipulou algumas diretrizes, a fim de evitar ou ao menos reduzir a ações ilícitas.
Determinações do Banco Central
No plano de combate a fraudes e golpes, o BC determinou que as instituições financeiras que dispõem do PIX, limitam as transações noturnas pela ferramenta a R$ 1 mil, entre 20h e 6h. As mesmas regras valerão para as transferências via DOC e TED.
Se o cliente precisar alterar o limite estabelecido pelo BC, deverá comparecer em uma agência bancária do banco determinado para solicitar a ampliação formalmente. Caberá a instituição realizar a mudança em até 48 horas após o pedido.
Segundo o BC, os bancos terão que implementar o regulamento em suas plataformas até o início de outubro. Além disso, as instituições também deverão elaborar registros sobre as movimentações, para obterem relatórios mensais acerca das medidas aplicadas para a prevenção de golpes e fraudes.