Pix marca mais de cem milhões de chaves registradas

Semana passada, o Pix, novo sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, registrou cem milhões de chaves cadastradas. Essas chaves permitem que as contas bancárias dos clientes sejam identificadas facilmente, agilizando pagamentos e transferências. A nova modalidade ficou disponível para todos os clientes no dia 16 de novembro.

A chave Pix pode ser o número do CPF, no caso de pessoas físicas, ou CNPJ, em caso de jurídicas, além de número de celular, e-mail ou chave aleatória. No último caso, é criada uma sequência aleatória alfanumérica; a opção foi feita para quem não quer vincular dados pessoais à sua conta. Quem recebe o dinheiro também pode gerar QR Code para receber um pagamento.

Também é possível fazer pagamento e transferência pelo Pix sem utilizar a chave. Nesse caso, é necessário digitar todos os dados bancários do recebedor: nome completo, CPF, código do banco, agência e número da conta.

O sistema Pix é gratuito para pessoas físicas para realizarem transferência e compras. Cada pessoa física pode ter até cinco chaves vinculadas em uma conta.

Já nos casos de pessoas jurídicas, é possível registrar até 20 chaves por conta. Instituições financeiras podem cobrar tarifas de empresas tanto no envio quanto no recebimento de dinheiro pelo Pìx. Também pode haver cobrança por serviços acessórios vinculados ao pagamento e recebimento de dinheiro.

Como cadastrar mesmo e-mail em contas diferentes?

É possível adicionar palavra no e-mail sem que o recebimento de mensagens seja afetado e permitindo o cadastro dele em mais de uma instituição que utiliza o Pix. Ao adicionar um sinal de ação após o endereço, os e-mails continuam sendo enviados para o original e o cadastro da chave Pix fica diferente.

Ou seja, o email “seunome@email.com” pode ser adicionado como chave Pix como “seunome+nomedobanco@email.com” sem que o direcionamento seja afetado. E isso pode ser feito mais de uma vez. Ou seja, é possível criar uma chave também com “seunome+nomedobanco2@email.com”.

De acordo com o jornal Extra, o método foi testado com o Gmail e com o Outlook e não houve problemas com a execução. De acordo com o Banco Central, a prática é válida e foi mapeada há alguns meses. A equipe responsável pelo novo sistema não vê problema neste tipo de cadastramento de chave.

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