Pix: identificação de transações atípicas e base de dados DICT
O Pix possui identificação de transações atípicas e possui a sua base de dados DICT. Confira outros pontos informados pelo Banco Central!
O BC ressalta que o Pix conta com “motores antifraude” operados pelas instituições que ofertam o serviço, que permitem identificar transações atípicas, fora de perfil do usuário, bloqueando para análise as transações suspeitas por até 30 minutos, durante o dia, ou 60 min a noite e rejeitando aquelas que não se confirmarem uma transação segura.
Pix: identificação de transações atípicas e base de dados DICT
Além disso, o BC informa que o Pix possui, em sua base de dados DICT, mecanismos de proteção que impedem varreduras das informações pessoais e “marcadores de fraude”, em que uma transação (e o fraudador) é marcada como “fraude” na hipótese de suspeita de fraude ou fraude consumada e liga o alerta para todos as instituições participantes do sistema.
As instituições poderão estabelecer limites máximos de valores para as transações com base no perfil de cada cliente
Sendo assim, as instituições poderão estabelecer limites máximos de valores para as transações com base no perfil de cada cliente, período, titularidade da conta, canal de atendimento e procedimento para iniciação.
Ajustar os limites pelo próprio aplicativo
Dessa forma, tais limites se ancoram nos limites estabelecidos para outros instrumentos de pagamento, como TED e cartão de débito. O BC informa que os usuários podem, ainda, ajustar os limites pelo próprio aplicativo, sendo que a solicitação para redução do limite deve ser acatada imediatamente pelas instituições.
O Pix possui transações integralmente rastreáveis
O Banco Central informa que o Pix, assim como outros meios eletrônicos, possui transações integralmente rastreáveis, por serem operações de conta a conta. Ou seja, o destinatário de uma transferência financeira em situação de sequestro ou outro meio de coação ilícita é totalmente identificado.
O BC reforça que o Pix apresenta segurança superior aos demais instrumentos de pagamento nos crimes “sem contato pessoal”, considerando as exigências de autenticação robusta utilizando senha, biometria ou reconhecimento facial.
Mecanismo Especial de Devolução
Além disso, a partir de 16/11/21, entrará em vigor o Mecanismo Especial de Devolução que padroniza as regras e os procedimentos para viabilizar a devolução de valores pelo prestador de serviço de pagamento (PSP) do usuário recebedor, por iniciativa própria ou por solicitação do PSP do usuário pagador, nos casos em que exista fundada suspeita de fraude ou nas situações em que se verifique falha operacional nos sistemas das instituições envolvidas na transação, informa o Banco Central do Brasil em seu site oficial.
Todos esses mecanismos em conjunto fazem o Pix um meio de pagamento tão ou mais seguro que os demais, a exemplo de transferências bancárias e cartões, reforça o BC.