Pix bateu recorde de transações na última sexta-feira (6)

Pix bateu recorde de transações na última sexta-feira (6)

O sistema de pagamentos instantâneos Pix bateu o recorde de transações de um dia só na última sexta-feira (6), de acordo com o que foi informado pelo Banco Central do Brasil. De acordo com o próprio BC, foram feitas ao menos 73.198,432 operações, superando o recorde anterior de 7 de abril, quando havia registrado 63.504.253 operações.

O Pix foi lançado em novembro de 2020, com mais de 430 milhões de inscritos, de acordo com o que foi revelado pelo Banco Central. Além de servir para compras e realizar o pagamento de contas, com a expectativa do mercado de que o sistema venha cada vez mais a substituir as transações com TED e DOCs, que são cada vez menos utilizadas.

O que já é possível realizar através do Pix?   

O Pix pode ser usado a qualquer momento e é gratuito, funcionando os sete dias da semana e 24h por dia. A pessoa física pode ter mais de uma chave por instituição bancária, porém só pode ter uma modalidade por instituição. Se cadastrar o CPF em um determinado banco, ele só vai poder ser usado como chave Pix naquele banco.

Em novembro de 2021, o Banco Central lançou as funcionalidades Pix Saque e Pix Troco. Através delas, é possível realizar saques em alguns estabelecimentos, ou pedir o troco em moeda espécie. As novas modalidades ainda não tiveram uma grande adesão, ao contrário do que está acontecendo desde o início com o Pix tradicional.

Entre dezembro do ano passado e março deste ano, foram realizadas apenas 290 mil transações com essas novas modalidades, de acordo com um balanço feito pelo Banco Central do Brasil.

Mais barato também para os lojistas

O Pix também é muito mais barato para os lojistas do que os pagamentos feitos com cartões, de acordo com um artigo que foi publicado pelo Banco Central, que destaca o seu potencial de crescimento entre as empresas e a sua grande ascensão entre as pessoas físicas.

De acordo com o documento, que contou com a participação de economistas do Banco Central, o Pix tem um custo médio de 0,22% por transação para os lojistas, enquanto que os cartões de débito custam um pouco mais de 1% e os cartões de crédito ficam acima de 2,2%% no país.

Esse sistema de pagamentos já é mais competitivo do que as taxas pagas pelos comerciantes nos Estados Unidos, que pagam até 1,7% em taxas para as transações com cartão de crédito, 1,5% no Canadá e apenas sendo competitiva na União Europeia, onde atualmente se paga 0,3% pelas transações.

O Pix segue sendo gratuito para pessoas físicas, sendo que os bancos e instituições financeiras tiveram toda a liberdade dada pelo Banco Central para definirem quais os custos para as empresas, tanto para as transferências como para receber os recursos. As operações entre pessoas físicas são dominantes no Brasil, representando 75% das transações no mês de fevereiro.

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