Com o decorrer dos anos, o PIX vem ganhando popularidade entre os brasileiros, grande parte dessa popularidade vem pela facilidade e a rapidez da forma de pagamento. No mês de abril de 2021, o número de pagamentos via PIX chegou a 11,5%, no comércio eletrônico, alcançando marca histórica desde a implementação do meio de pagamento instantâneo, em novembro de 2020.
Já por volta de maio deste ano, o sistema já tinha 128,7 milhões de usuários cadastrados, segundo dados do Banco Central do Brasil. Enquanto o número de chaves PIX ativas, até maio, chegou a 454,5 milhões. Isso porque uma mesma pessoa pode ter mais de uma chave ativa.
A utilização do sistema em faturamentos no varejo digital também vem apresentando um período de alta, este representou 4% do faturamento total, no mesmo mês. Este ficou considerado como o maior patamar do índice para 2022 e segundo maior da história, ficando somente atrás de dezembro de 2021, que apontou 4,2%.
Golpes na plataforma
Em um estudo do C6Bank/Ipec, foi analisado que o número de fraudes virtuais vem aumentando consideravelmente. Esta parte da pesquisa mostrou que quase 30% dos entrevistados já foi alvo de investidas de golpistas, com outra pessoa tentando realizar compras ou contratar serviços em seu nome.
Um ponto importante para conseguir se proteger, é lembrar de utilizar senhas seguras nos aplicativos de bancos e e-commerces. Contudo, também é importante não salvar os dados do cartão nessas plataformas de comércio virtual, dando ainda preferência ao cartão virtual na hora de fazer compras.
“O cartão virtual é mais seguro para fazer compras online, pois o código de verificação utilizado para validar a transação é trocado periodicamente. Assim, fica mais difícil fraudar esses dados. Além disso, em caso de perda ou furto do cartão físico, o cliente pode continuar usando o virtual”, explicou José Luiz Santana, chefe de cibersegurança do C6 Bank.
Novo limite para o PIX
Segundo dados da pesquisa, quase metade dos brasileiros ainda não configuraram um novo limite para o Pix. No total, 47% dos usuários das transferências instantâneas ainda não definiu novos valores no sistema. Mesmo sem definir valores para o limite, mais de 70% dos entrevistados sabem que dá para ajustar os limites máximos dos pagamentos pela ferramenta.
Esta pesquisa ouviu 2 mil brasileiros, integrantes das classes ABC e com acesso à internet. O levantamento foi realizado entre os dias 20 e 27 de maio com margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
“O ideal é que as pessoas ajustem os limites diário e noturno de transações com Pix para o menor valor possível, de acordo com seus gastos diários. Assim elas ganham mais segurança no app e controle nos gastos, sem perder em praticidade no dia a dia”, informou Santana.
O levantamento do C6Bank ainda indicou que 36% dos usuários definiram novos valores, quanto 6% apenas fez a alteração em um dos bancos que usa. Por outro lado,12% não se recordam se chegaram a configurar alguma alteração no limite do PIX. Essa mudança pode ser feita diretamente no aplicativo da instituição financeira.