Petrobras convocará candidatos do concurso de 2021

Serão 250 convocações do cadastro de reserva.

Recentemente, a Petrobras informou que haverá a convocação de mais 250 candidatos aprovados em seu concurso do ano de 2021.

De acordo com a estatal, então, os novos 250 profissionais se encontravam no cadastro de reserva do processo seletivo. 

Segundo a Petrobras, o certame do ano de 2021 teve como objetivo a busca de novos talentos e também o preenchimento de áreas em que a estatal possuía uma maior necessidade. 

Assim, até o momento, a empresa já havia convocado 1.180 novos servidores por meio do edital de 2021. Houve um escalonamento destas chamadas em vários grupos, que iniciaram seu trabalho na estatal em agosto de 2022 e fevereiro deste ano. 

“A previsão é que o novo grupo inicie suas atividades em aproximadamente três meses” divulgou a Petrobras através de nota.

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Desse modo, aqueles que se aprovaram no concurso poderão ingressar no órgão.

Petrobras ofertou 4 mil oportunidades em 2021

Ao todo, o concurso da Petrobras no ano de 2021 contou com a oferta de 4.537 vagas. Deste total, 757 foram para ingresso imediato e outras 3.780 para a formação de cadastro de reserva. 

O processo seletivo apresentou oportunidades para várias áreas e especialidades. Assim, houve destaque para os setores de:

  • Engenharia de Petróleo, que contou com 97 vagas imediatas e outras 485 para cadastro de reserva.
  • Engenharia de Produção, 101 vagas imediatas e 505 para cadastro de reserva.
  • Engenharia de Equipamentos (Mecânica), com a oferta de 158 imediatas e 790 para formação de cadastro de reserva. 

Além disso, outras oportunidades em áreas distintas também constavam do concurso como, por exemplo:

  • Administração
  • Comércio e Suprimento
  • Transporte Marítimo
  • Engenharia de Software
  • Infraestrutura
  • Processos de Negócio
  • Ciência de Dados
  • Economia
  • Engenharia
  • Geofísica
  • Geologia

Todas as contratações serão por meio do regime celetista, tendo os cargos uma remuneração inicial de R$ 6.937,43. Ademais, também há uma garantia de remuneração mínima de R$ 11.716,82. 

Isto é, visto que, além do salário base, a empresa também oferece aos seus servidores outros benefícios, como: 

  • Previdência complementar; 
  • Plano de saúde (médico, hospitalar, odontológico, psicológico e benefício farmácia); 
  • Garantias educacionais para dependentes.

Portanto, mesmo com uma oferta já bastante competitiva, a Petrobras irá chamar mais candidatos para cumprir com estas funções.

Concurso de 2023 se encontra em andamento

Para este ano de 2023, a Petrobras abriu um novo concurso, com a oferta de 1.119 oportunidades. Isto é, sendo 373 para ingresso imediato e 746 para formação de cadastro de reserva.

Distinto do edital do ano de 2021, o novo documento da estatal também conta com vagas para o nível médio técnico em várias áreas, sendo elas as seguintes:

  • Enfermagem do Trabalho (cinco imediatas e dez no CR); 
  • Inspeção de Equipamentos e Instalações (11 imediatas e 22 no CR); 
  • Logística de Transportes – Controle (seis imediatas e 12 no CR); 
  • Manutenção – Elétrica (41 imediatas e 82 no CR); 
  • Manutenção – Instrumentação (55 imediatas e 110 no CR); 
  • Manutenção – Mecânica (66 imediatas e 132 no CR); 
  • Operação (114 imediatas e 228 no CR); 
  • Projetos, Construção e Montagem – Elétrica (quatro imediatas e oito no CR); 
  • Projetos, Construção e Montagem – Mecânica (cinco imediatas e dez no CR); 
  • Segurança do Trabalho (36 imediatas e 72 no CR); 
  • Suprimento de Bens e Serviços – Administração (seis imediatas e 12 no CR).

Segundo o edital, o salário base será de R$ 3.294,36, com garantia de remuneração mínima de R$ 5.563,90.

Assim, o novo concurso da Petrobras contará com provas objetivas em todo o território nacional, no dia 30 de abril. A etapa consistirá em 100 questões, sendo 40 de Conhecimentos Básicos e 60 de Conhecimentos Específicos.

Para obter a aprovação, então, o candidato deverá conseguir uma nota superior ou igual a 08 nos conhecimentos básicos, 18 nos específicos e 30 no somatório de provas.

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A divulgação dos resultados finais do certame será no dia 10 de julho. Após a homologação, o processo seletivo terá validade de um ano, podendo se estender por igual período, caso haja necessidade.

Servidores anunciam greve contra venda de ativos da Petrobras

Durante a última segunda-feira, 20 de março, a Federação Única dos Petroleiros divulgou a realização de uma paralisação nacional para a próxima sexta-feira, 24 de março.

Além disso, houve a publicação de um calendário de reuniões para analisar a possibilidade de uma possível greve na categoria. Isto é, contra a retomada do processo de privatização da empresa. O documento foi ao Conselho de Administração.

Durante a última sexta-feira, 17 de março, a empresa divulgou que não vê motivos para uma possível suspensão da venda de ativos para contratos que já foram formalizados durante a última gestão. Atualmente, existem cinco projetos na lista.

A reinvindicação do setor se apresenta como uma resposta à recomendação do Ministério de Minas e Energia sobre a suspensão de 90 dias da venda de ativos da empresa até a realização de um estudo da diretoria.

Assim, de acordo com um ofício da Petrobras, a proposta da pasta foi encaminhada ao Conselho de Administração da estatal.

“Procedemos o estudo preliminar sobre os processos de desinvestimentos em curso e, até o momento, não verificamos fundamentos pelos quais os projetos em que já houve contratos assinados (signing) devam ser suspensos. Os processos em que não houve contratos assinados seguirão em análise”, diz o documento.

A diretoria executiva da estatal, que ainda conta com diretores da gestão anterior, decidiu pela retomada do processo de transferência de ativos que tiveram contratos de venda formalizados. A empresa tem pendentes transações já assinadas de mais de US$ 2 bilhões.

Foi, então, que o movimento dos servidores se iniciou.

O que relatam os petroleiros?

Por meio de nota, o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, relatou que a rápida decisão sobre o tema vai na contramão do que Lula defendeu durante sua campanha política.

“É inadmissível que profissionais alinhados ao governo anterior sigam entranhados na gestão da empresa, inviabilizando e boicotando o programa de governo que foi aprovado nas urnas”, destacou Bacelar na nota publicada.

Após o início do governo do presidente Lula, somente houve a alteração do presidente da Petrobras.

Atualmente, os nomes indicados à diretoria e ao conselho da empresa pela União e também pelo novo presidente, Jean Paul Prates, passam por testes internos de integridade e elegibilidade.

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Desse modo, os petroleiros entendem que, para cumprir com as promessas eleitorais, é importantes que os demais membros da estatal estejam alinhados.

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