PÉSSIMA NOTÍCIA para famílias de baixa renda acaba de sair

PÉSSIMA NOTÍCIA para famílias de baixa renda acaba de sair

Na matéria que acaba de sair no Notícias Concursos, você vai ver que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), subiu 0,64% em março. A taxa desacelerou em relação à variação observada em fevereiro (0,77%). Isso quer dizer que os consumidores do país tiveram que pagar mais caro para adquirir itens e contratar serviços no Brasil.

Em resumo, o INPC mede a variação da cesta de compras para famílias com renda de um até cinco salários mínimos, ou seja, foca nas pessoas de renda mais baixa do país. Aliás, o aumento contínuo e generalizado dos preços de bens e serviços se chama inflação, e ela continuou intensa em março.

Vale destacar que o INPC é usado como referência para reajustes salariais e benefícios do INSS. Isso quer dizer que o governo federal promove reajustes do salário mínimo conforme a variação que o INPC apresentar. Inclusive, os reajustes devem ser, no mínimo, iguais à variação acumulada pelo indicador no ano anterior.

Assim, as famílias continuam a ter as mesmas condições de renda para continuarem comprando os mesmos itens ano após ano, pelo menos teoricamente. No entanto, o Governo Federal pode promover reajustes que resultem em ganhos reais para os trabalhadores, acima da inflação registrada pelo INPC.

Em março, a taxa do INPC desacelerou em relação ao mês anterior, contudo, todos os 16 locais registraram novamente aumento dos preços. Isso porque o decréscimo na taxa não quer dizer que houve queda nos valores, mas apenas que a alta não foi tão expressiva quanto a de fevereiro.

Com o acréscimo do resultado de março, o INPC passou a acumular uma alta de 4,36% nos últimos 12 meses, abaixo dos 5,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Inflação sobe em todos os 16 locais pesquisados

No mês passado, o INPC apresentou variação positiva em todos os 16 locais pesquisados. Em outras palavras, os consumidores do país sofreram com o aumento nos preços de produtos e serviços.

Esse avanço disseminado mostra que os brasileiros tiveram que gastar mais para adquirir itens ou contratar serviços, em comparação a fevereiro. A propósito, 9 dos 16 locais pesquisados encerraram março com taxas superiores a do mês anterior.

Confira abaixo as taxas inflacionárias registradas nos locais pesquisados em março:

  • Porto Alegre: 1,37%
  • Brasília: 1,10%
  • Curitiba: 1,06%
  • Belém: 0,91
  • Rio Branco: 0,80%
  • Goiânia: 0,75%
  • Vitória: 0,73%
  • São Luís: 0,72%
  • Campo Grande: 0,72%
  • Aracaju: 0,70%
  • Recife: 0,56%
  • Rio Janeiro: 0,56%
  • São Paulo: 0,48%
  • Fortaleza: 0,39%
  • Salvador: 0,34%
  • Belo Horizonte: 0,26%

Como observado acima, a inflação medida pelo INPC subiu em todos os locais pesquisados, impulsionando a taxa nacional. No acumulado dos últimos 12 meses até março, as maiores taxas vieram de: Salvador (5,60%), São Paulo (5,45%), Aracaju (4,73%), Fortaleza (4,73%), Recife (4,58%) e Belém (4,52%).

Apenas estes seis locais tiveram taxas inflacionárias superiores à média nacional. A saber, estes cinco locais respondem por 51,52% da inflação medida pelo INPC no país. Por isso que a taxa anual ficou elevada em março, apesar de as dez capitais restantes terem registrado valores inferiores à taxa nacional no período.

INPC x IPCA

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existe uma diferença sutil entre os dados do INPC e do IPCA e apenas se refere ao uso do termo “amplo”. De um lado, “o IPCA engloba uma parcela maior da população. Ele aponta a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal de 1 e 40 salários mínimos”, segundo o IBGE.

Por sua vez, “O INPC verifica a variação do custo de vida médio apenas de famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos. Esses grupos são mais sensíveis às variações de preços, pois tendem a gastar todo o seu rendimento em itens básicos, como alimentação, medicamentos, transporte etc.”, informa o IBGE.

Em março, a taxa do INPC ficou mais elevada em Porto Alegre devido às altas registradas na gasolina (10,63%) e na energia elétrica (9,69%). A propósito, estes dois itens exerceram um forte impacto negativo no IPCA em 2022, com a gasolina caindo 25,78% e a energia elétrica despencando 19,01%.

Caso o IBGE não considerasse esses itens na definição do IPCA, a inflação no Brasil teria subido 9,56% no ano passado, em vez de 5,79%, como realmente aconteceu. Isso mostra o quanto estes itens influenciam tanto o IPCA quanto o INPC, e foi justamente isso o que aconteceu em Porto Alegre no mês passado.

Por outro lado, Belo Horizonte teve a menor taxa entre os locais pesquisados devido ao recuo nos preços da batata-inglesa (-18,88%) e das frutas (-11,60%).

Por fim, o IBGE revelou que os preços dos produtos alimentícios caíram 0,07% em março, após alta de 0,04% no mês anterior. Em contrapartida, os produtos não alimentícios subiram 0,87%, ante alta de 1,01% em fevereiro.

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