PÉSSIMA NOTÍCIA para os brasileiros que compram cesta básica

PÉSSIMA NOTÍCIA para os brasileiros que compram CESTA BÁSICA

A cesta básica ficou mais cara em seis dos oito locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre) em abril. Com isso, os brasileiros tiveram que gastar um pouco mais nos supermercados, ao menos na maioria dos locais pesquisados.

Em resumo, o levantamento revela o valor da cesta básica em oito cidades brasileiras. A saber, os dados fazem parte da plataforma Cesta de Consumo HORUS/ FGV Ibre.

No mês passado, os valores da cesta básica subiram em seis cidades: Belo Horizonte (3,0%), Rio de Janeiro (3,0%), Curitiba (1,7%), Fortaleza (1,6%), Brasília (0,5%) e São Paulo (0,4%).

Por outro lado, os preços ficaram um pouco mais acessíveis em Manaus (-2,4%) e Salvador (-1,9%). Em síntese, os consumidores aproveitaram valores um pouco menores nestes locais em abril.

Veja os valores nas capitais

Após o acréscimo destes resultados, o ranking nacional teve apenas uma mudança entre duas capitais. Contudo, o primeiro lugar continuou com o Rio de Janeiro, que seguiu com a cesta de consumo básico mais cara do país.

Confira abaixo o valor da cesta em cada local pesquisado em março:

  • Rio de Janeiro: R$ 916,11
  • São Paulo: R$ 858,18
  • Brasília: R$ 747,69
  • Fortaleza: R$ 743,91
  • Curitiba: R$ 715,28
  • Salvador: R$ 706,81
  • Manaus: R$ 666,76
  • Belo Horizonte: R$ 631,21

Na comparação com março, apenas duas cidades mudaram de posição. Curitiba, que tinha a sexta cesta mais cara do país no terceiro mês de 2023, subiu para a quinta posição, enquanto Salvador fez o movimento inverso e passou do quinto para o sexto lugar.

Nos últimos seis meses, as duas primeiras posições se mantiveram iguais, com o Rio de Janeiro apresentando a cesta de consumo básico mais cara do país, seguido de perto por São Paulo.

Já na parte de baixo da tabela, Belo Horizonte teve a cesta mais barata em cinco dos últimos seis meses. Isso só não aconteceu em dezembro do ano passado, quando os consumidores de Manaus aproveitaram preços mais acessíveis que os mineiros.

Cesta de consumo ampliada

A pesquisa da FGV também revelou o valor da cesta de consumo ampliada nos oito locais pesquisados. Nesse caso, os preços subiram em cinco cidades: Rio de Janeiro (3,6%), Belo Horizonte (3,0%), Curitiba (+1,3%), Fortaleza (1,1%) e São Paulo (0,7%).

Em contrapartida, as outras três capitais pesquisadas registraram queda nos preços em abril, aliviando um pouco o bolso dos consumidores. O recuo mais intenso foi observado em Salvador (-4,1%), seguido por Manaus (-0,9%) e Brasília (-0,4%).

Após essas variações, as cestas de consumo ampliadas atingiram os seguintes valores em março:

  • Rio de Janeiro: R$ 2.045,91
  • São Paulo: R$ 1.943,10
  • Brasília: R$ 1.775,92
  • Curitiba: R$ 1.705,44
  • Belo Horizonte: R$ 1.687,16
  • Fortaleza: R$ 1.678,74
  • Salvador: R$ 1.627,58
  • Manaus: R$ 1.436,41

Na passagem de março para abril, a principal mudança atingiu Salvador, que caiu três posições na lista, passando do quarto para o sétimo lugar. Vale destacar que em março a capital baiana fez praticamente a trajetória inversa, subindo do sexto para o quarto lugar.

Por sua vez, Belo Horizonte registrou alta em março e comercializou a cesta básica a um valor mais elevado que Fortaleza. No entanto, o aumento não foi tão expressivo para superar o valor da cesta de Curitiba, e a capital mineira subiu duas posições no ranking nacional.

Também vale destacar que a cesta de consumo ampliada do Rio de Janeiro foi a mais cara do país, ultrapassando o valor da cesta de São Paulo, que vinha liderando o ranking nacional no início deste ano.

Itens impulsionam cesta de consumo

Em abril, alguns itens exerceram fortes impactos no valor da cesta de consumo no país, com destaque para feijão, leite UHT e farinha de mandioca. Entre os 18 itens pesquisados pelo FGV Ibre, estes alimentos ficaram mais caro em todos os locais.

Em relação ao feijão, as altas oscilaram entre 1,2%, em Curitiba, e 6,3%, em Belo Horizonte. Segundo o FGV IBRE, a área de plantio do feijão vem sendo reduzida nos últimos anos, dando lugar a culturas mais rentáveis, como soja e milho. Além disso, o aumento nos custos de produção e a queda na rentabilidade ajudaram a encarecer o feijão no país.

Já o leite UHT teve altas um pouco mais tímidas, com metade dos locais registrando avanço inferior a 1%. O principal destaque foi Belo Horizonte, onde o item ficou 7,8% mais caro. Em síntese, o clima adverso e a redução de produtores limitaram a oferta de leite no campo, encarecendo seu preço, bem como o dos seus derivados.

Por fim, a farinha de mandioca seguiu a mesma trajetória, ficando mais cara em todas as capitais. Em cinco delas, as altas não chegaram a 1%. Nas demais, variaram entre 2,5% e 4,6%. De acordo com o levantamento, o item continua com preços elevados por causa das condições climáticas adversas e da redução da área de plantio.

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