O estado do Pernambuco já tem um panorama acerca da volta às aulas nas escolas da rede estadual de ensino. De acordo com o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amâncio, a priori, o terceiro ano do ensino médio retornará a partir da quarta-feira (21).
“O calendário está mantido e as nossas escolas estão preparadas para receber os estudantes em todo o estado”, disse Amâncio nesta terça-feira (20).
No próximo dia 27 de outubro estudantes do segundo ano do ensino médio devem voltar às aulas presenciais. E no dia 3 de novembro é a vez dos alunos do primeiro ano dessa fase da educação básica.
Todas essas datas constam no cronograma do poder Executivo. O calendário também mostra que o ensino fundamental e infantil permanecem com as atividades suspensas até 31 de outubro.
“Primeiro, nós iríamos retomar no dia 13, mas o Sintepe [Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco] nos solicitou que essa retomada fosse feita só a partir do dia 21. Alteramos a data e também existe uma decisão do Tribunal de Justiça que determina o retorno das aulas, então a gente inclusive tem que dar cumprimento a essa decisão”, afirmou o secretário.
Cartão-alimentação suspenso com a volta às aulas
Com a volta dos estudantes às escola estaduais do Pernambuco, o auxílio alimentação fornecido durante a pandemia teve sua suspensão decretada. Até o momento, esse corte vale para os alunos do ensino médio.
“Para o ensino médio, as escolas todas foram abastecidas com alimentos, equipes de merenda. Como a gente não pode gastar o dinheiro duas vezes com o cartão e a preparação da merenda, para este mês de outubro, nós só nos preparamos para fornecer o cartão-alimentação para o ensino fundamental”, explicou Amâncio.
De acordo com o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, não há como abrir exceções. Cogitou-se, por exemplo, manter o benefício para estudantes fazem parte do grupo de risco e não retornarão nesse primeiro momento.
“A gente fica muito sensível em situações como essa, mas infelizmente não é possível. A gente está estudando alternativas para essas famílias”, justificou o representante do governo de Pernambuco.