PDE: destaque para o etanol de milho e para o etanol lignocelulósico
O PDE 2031 destaca o etanol de milho e o etanol lignocelulósico como fontes que possuem potencial e capacidade. Saiba mais!
De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, o etanol de milho apresenta grande crescimento no período, confira outros destaques também sobre o etanol lignocelulósico.
PDE: destaque para o etanol de milho e para o etanol lignocelulósico
Estimam-se 8,1 bilhões de litros em 2031 a partir do cereal (3,4 bilhões em 2021). A capacidade instalada de 8,9 bilhões de litros em 2031 (3,9 bilhões em 2021).
Etanol lignocelulósico
A produção de etanol lignocelulósico utilizará pequena parcela do bagaço e da palha produzidos. Conforme informa o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, projeta-se cerca de 500 milhões de litros em 2031.
A maior competitividade do hidratado frente à gasolina:
- Sinais positivos provenientes do RenovaBio;
- Melhorias dos fatores de produção, realizadas pelo setor;
- Participação do etanol carburante no ciclo Otto de 55% em 2031 (44% em 2021);
- Market share do etanol hidratado nos veículos flex fuel será de 48% em 2031 (33% em 2021).
Sobre o uso não carburante (bebidas, cosméticos, produtos farmacêuticos, compostos oxigenados e alcoolquímicos), estima-se 1,2 bilhão de litros em 2031, de acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
Mercado Internacional
O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031 aponta um balanço positivo em todo o período.
Tendências mundiais
- Políticas de incentivo à eficiência energética e/ou promoção de fontes energéticas mais avançadas;
- Modestos volumes comercializados, em comparação aos combustíveis fósseis;
- Biocombustíveis continuarão importantes para a segurança do abastecimento, diversificação da matriz energética e redução da emissão de GEE.
Principais destinos e políticas
- EUA: Renewable Fuel Standard, volumes definidos pela EPA (Environment Protection Agency);
- União Europeia: Renewable Energy Directive;
- Ásia: China e Japão (mandatórios) e Coréia do Sul (indústria e no setor alimentício).
Bioeletricidade da cana-de-açúcar
De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, o aproveitamento energético da biomassa residual da cana-de-açúcar destina-se ao autoconsumo e à exportação ao SIN.
Dados oficiais
A capacidade de geração a biomassa de cana atingiu 12,1 GW em agosto de 2021, um aumento superior a 30%, em relação aos últimos cinco anos, destaca o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
Cerca de 220 unidades comercializam energia (aproximadamente 40%, através dos leilões). De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, até agosto de 2021, foram realizados 60 certames, ocorrendo venda de energia das usinas sucroenergéticas em 30. É possível consultar o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031 diretamente no site oficial.
Potencial de exportação de eletricidade gerada por bagaço
Conforme o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, o potencial técnico de exportação de energia a partir de palhas e pontas é estimado em até 11,7 GWmédio, ao fim do período decenal (apenas usinas da região Centro-Sul).