Pandemia: Volta às aulas pode ser um dos maiores desafios enfrentados pelo Estado
Com as atividades suspensas há mais de três meses nas instituições de ensino do ensino infantil ao superior, desde março, a volta às aulas se representa como um dos maiores desafios do estado brasileiro.
Diversas regiões começam a se preparar para o retorno das atividades presenciais nas escolas e universidades, mesmo sem previsão para a queda da curva de contágio pelo novo coronavírus.
A epidemia da COVID-19 causou diversos problemas ao redor do mundo. Nesse sentido, entre os principais problemas figura a queda na economia mundial, bem como o déficit no ensino em decorrência da quarentena. Assim, a amenização dos efeitos da quarentena na área da Educação se apresenta como um dos maiores desafios para o Brasil.
Há sete estados brasileiros que apresentam planejamentos para volta às aulas, contudo, pelo menos dois desses estados estão em momento de pico quanto aos números de contágio pelo vírus.
Nesse sentido, quanto ao retorno das aulas presenciais no estado de São Paulo, o médico infectologista David Uip afirmou estar ciente sobre as responsabilidades envolvidas no retorno das aulas presenciais no estado.
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Contudo, o infectologista defende que reabertura das escolas tem base em pesquisa científica. Uip confirma que, no cenário atual, não há “risco zero”, mas considera que a reabertura se faz urgente.
Desse modo, o respeito aos protocolos seria indispensável para garantir a segurança dos alunos na volta às aulas.
Entre as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) há a recomendação pelo distanciamento físico. Além disso, é recomendado o uso de máscaras e a utilização de álcool em gel para higienização dão mãos.
Apesar dos planejamentos, a OMS revelou que muitas nações que autorizaram a volta às aulas constataram o aumento de casos de contágio entre estudantes, o que coloca em risco uma parcela grande da população.
Mesmo ciente disso, o infectologista afirma que os membros da equipe responsável por dar subsídios para volta às aulas no estado estão preparados para a situação: “[…] estamos lidando com 18 dos melhores epidemiologistas e infectologistas do Brasil. Este subsídio é absolutamente criterioso e científico”.
Nesse sentido, Uip defende que as medidas recomendadas pela OMS podem ser suficientes para o volta às aulas.
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