Os PIIGS: resumo para ENEM e vestibulares

PIIGS: tudo sobre o assunto

Os países que integram os PIIGS são aqueles que, dentro da Europa, possuíam, em 2008 e em 2009, economias frágeis e vulneráveis.

O assunto é cobrado por uma série de questões de geografia, de história e de atualidades. Dessa maneira, é fundamental que você domine as principais características dos PIIGS para garantir um bom desempenho em qualquer prova.

Quem são os PIIGS?

O termo PIIGS é, na verdade, uma sigla pejorativa que foi utilizada pelos britânicos para definir um conjunto de nações cujas economias foram consideradas vulneráveis durante a Crise Imobiliária de 2008. Os países são: Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha.

A denominação é uma referência à palavra da língua inglesa “pigs”, que significa porcos. As referidas nações também tiveram suas economias denominadas de economias porcinas. O termo ficou ainda mais conhecido posteriormente, quando foi utilizado pelos grandes jornais The Economist e The New York Times.

PIIGS: A Crise de 2008

Como a crise havia afetado duramente esses países, os investidores e os economistas acreditavam que os PIIGS possuíam um alto risco de dar um calote devido ao alto endividamento e do alto déficit público (basicamente, isso significa que essas nações gastavam mais do que recebiam/arrecadavam).

Vale lembrar que os cinco países fazem parte da União Europeia e, dessa forma, têm uma série de dívidas com a organização. Porém, no contexto pós-crise, a possibilidade de calote desses países passou a ser considerada uma grande ameaça para o Euro, a moeda única da União Européia.

Além disso, os investidores também se preocupavam com o risco das economias desvalorizarem o euro no cenário mundial e de quebrar muitas Bolsas de Valores europeias.

PIIGS: Efeitos no Brasil

A instabilidade dos países membros do PIIGS causou consequências também para o Brasil da época. Isso porque, os investidores estadunidenses desenvolveram uma espécie de aversão à investimentos internacionais, ma vez que perderam muitos lucros com a Europa, na época.

Assim, muitos desses empresários preferiram retirar suas participações em ações brasileiras e investir em outras nacionais, dentro dos Estados Unidos. Essa atitude contribuiu para a crise que afetaria profundamente o Brasil, em 2010. A tardia chegada da crise imobiliária no país contribuiria para a desestabilização do PT e do governo Lula

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