Os Castros Ibéricos: um resumo

Os Castros Ibéricos: aquilo que você precisa saber

Os chamados castros foram construções que estiveram presentes sobretudo na Península Ibérica. A expansão do número de castros cresceu a partir do seu uso pelos romanos.

O assunto pode ser cobrado pelas mais variadas provas de história do país. Assim, é fundamental que você domine as principais características dos Castros.

Os Castros Ibéricos: Definição

O termo Castro se refere à uma espécie de uma cidade fortificada, geralmente da época pré-romana, e que podiam ser encontrados em abundância onde hoje se encontra nas montanhas do noroeste da Península Ibérica. A palavra Castro vem do latim castrum, que significa “fortificação militar”.

Os Castros também podem ser conhecidos por outro nome: oppidum.

Os Castros Ibéricos: Antecedentes Históricos

As construções eram, em sua maioria, circulares por uma muralha de pedras. Originalmente, haviam sido criadas pelos povos chamados de castrejos, no final da Idade do Bronze e início da Idade de Ferro.

Os Castros seriam, séculos depois, reaproveitados pelos romanos, que multiplicariam a quantidade de construções existentes. Os senhores feudais da Idade Média também reaprõveitaríam muitos dos castros romanos para construir os seus feudos.

Os Castros Ibéricos: Os Romanos

Os povos castrejos, que viveram por volta do século I a.C., tiveram muitos de seus Castros destruídos pelos romanos na ocasião, uma vez que, em determinado momento, haviam tentado resistir. Porém, algumas dessas construções seriam reaproveitadas e as suas técnicas de construção seriam reaproveitadas pelo grandioso Império.

A partir do século III a.C., os romanos expandiriam a construção de seus próprios castros, muito úteis especialmente para a proteção de seu interno. A Península Ibérica, principalmente, foi a porção dos territórios romanos que recebeu muitas dessas construções.

Os Castros Ibéricos: Características

Os castro que possuíam maiores dimensões e importância eram conhecidos como cividade ou citânia. Eles possuíam centenas de habitantes e possuíam papel central no comércio do Império. A palavra cividade teria originado o que conhecemos hoje como “cidade”.

Por algum tempo, os castros foram considerados apenas como alguns povoados fortificados. No entanto, hoje se sabe que essas construções foram sítios de grande complexidade e que não podem ser consideradas somente como formas de proteção reforçadas.

Os castros normalmente se localizavam em porções estratégias do território da Península Ibérica, como, por exemplo, no alto de montes e montanhas. Essa seria uma forma de utilizar defesas do próprio relevo para realizar um maior controle do entorno e impedir invasões inimigas.

Os montes que eram selecionados possuíam, em sua maioria, fontes ou pequenos rios, que forneceriam água aos castros. Caso não possuíssem tais recursos, os romanos construiriam reservatórios e dutos que resolveriam o problema.

Além da localização estratégica, os castros ibéricos eram também protegidos por suas muralhas. Normalmente existiam cerca de 4 muralhas que protegeriam o castro.

Ainda, os romanos utilizavam os castros como forma de garantir certa autonomia aos povos aliados. Dentro de um castro, haveria um líder, fiel ao romano, que possuiria certa liberdade para gerenciar o local e o seu povo da melhor forma.

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