Open Banking é uma nova plataforma do Banco Central do Brasil
Open Banking é uma nova plataforma do Banco Central do Brasil (BCB) que vai conectar bancos, fintechs e outras instituições financeiras. Sendo assim, essa conexão vai permitir o compartilhamento de dados de forma padronizada.
Acesso a produtos e serviços personalizados
Dessa forma, o cliente poderá escolher com quais empresas deseja compartilhar seus dados. Tendo como benefício principal comparar produtos e serviços financeiros, além de acessar ofertas personalizadas.
Dados compartilhados entre bancos, fintechs, carteiras digitais e outras instituições
De forma sucinta, esse será um modelo de sistema bancário aberto. Dessa forma, bancos, fintechs, carteiras digitais e outras instituições financeiras passarão a compartilhar dados entre si, ao passo que esse compartilhamento ocorrerá de forma totalmente integrada.
Integração será feita via API
O Banco Central irá conectar todas essas empresas por meio APIs (Application Programming Interfaces). Por isso, as informações serão integradas, já que as APIs são interfaces de programação de que funcionam interligando sistemas.
Descentralização de produtos e serviços
O Open Banking pode modificar a economia de forma indireta por diversos fatores. Um deles é a descentralização de produtos e serviços. Sendo assim, o cliente passa a ter um reforço no que tange ao seu poder de compra.
Novo ciclo de oferta e demanda financeira
Bem como, terá poder de escolher para quais empresas irá disponibilizar os seus dados. Certamente o Open Banking irá criar um novo ciclo de oferta e demanda financeira.
Essa disponibilidade dos seus dados facilita as ofertas direcionadas e que podem ir de encontro aos seus interesses.
Open Baking é para todos?
O que muitos não sabem é que as maiores instituições financeiras do país possuem a obrigação participar do Open Banking obrigatoriamente, enquanto as menores podem aderir voluntariamente.
Sendo assim, o BCB classifica o sistema. Dessa forma, são obrigados a entrar para o sistema os grandes e médios bancos classificados como S1 e S2.
S1 diz respeito ao porte igual ou superior a 10% do PIB ou com atividade internacional relevante, ao passo o S2 se refere ao porte entre 10% e 1% do PIB. Como ocorre com os bancos tradicionais, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú, Bradesco e Santander.
Fintechs prometem aderir a essa inovação
Todavia, as fintechs se interessam pelo Open Banking, já que é uma maneira de competir de igual para igual com esses bancos. Por isso, quem ganha é o cliente, que terá a sua disposição ofertas voltadas ao seu perfil e necessidade.