Corporações de Ofício: aquilo que você precisa saber para as suas provas
O termo “Corporações de Ofício” é usado para definir organizações criadas por comerciantes durante a Idade Média.
Esse tema é abordado com frequência por questões de história geral, principalmente nos vestibulares e na prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa maneira, para te ajudar nos seus estudos, o artigo de hoje trouxe um resumo completo sobre as Corporações de Ofício. Confira!
O que foram as Corporações de Ofício?
Como mencionado, as Corporações de Ofício eram organizações criadas na Idade Média, a partir do século XII, com o objetivo de regulamentar as atividades econômicas das cidades europeias.
As organizações previam a criação de grupos com os mesmos interesses econômicos, religiosos ou políticos.
Corporações de Ofício: contexto
A partir do século XII, os trabalhadores das cidades perceberam que teriam poucos lucros se continuassem trabalhando de forma isolada. Assim, aqueles que trabalhavam com o mesmo nicho resolveram formar grupos que pudessem controlar a atividade em determinada região, potencializando os seus lucros e evitando qualquer forma de concorrência: as Corporações de Ofício.
Principais aspectos das Corporações de Ofício
As normas das associações eram aplicadas em cidades de tamanho médio, ou seja, com mais de 10 mil habitantes, e que possuíam uma certa quantidade de profissionais/artesãos que desenvolviam mesma atividade. Esses profissionais poderiam, em conjunto, determinar qual seria a qualidade e o preço dos produtos produzidos. Uma vez determinadas, as diretrizes deveriam ser seguidas por todos os membros.
As organizações possuíam um sistema de aprendizado por meio do qual cada ofício era ensinado e realizado através de uma rígida hierarquia. No primeiro lugar estavam os os mestres. Depois deles vinham os oficiais e, por último, os aprendizes, ou seja, aqueles que ainda não dominavam completamente a produção da atividade.
Aquele que entrasse em uma corporação iniciaria como como aprendiz. Esse indivíduo não receberia salário e moraria com o seu mestre para aprender o ofício. O processo poderia durar até mesmo 12 anos e só então o aprendiz poderia alcançar o status de oficial. Os que eram oficiais trabalhariam por um certo período de tempo até chegarem ao status de mestre.