Peronismo: definição, contexto histórico e principais características
O termo “Peronismo” é usado para denominar um movimento da Argentina durante a década de 1940 e que foi liderado por Juan Domingo Perón, presidente do país.
O assunto é abordado com muita frequência por questões de história, principalmente nos vestibulares e na prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Assim, para te ajudar nos seus estudos, o artigo de hoje trouxe um resumo completo sobre o Peronismo. Vamos conferir!
Contexto histórico do Peronismo
Na década de 1940, Juan Domingo Perón se tornou muito popular na política argentina quando um golpe militar instalou uma ditadura no país, governada pelos ultraconservadores do Grupo de Oficiais Unidos (GOU).
Assim como em outros governos ditatoriais, o GOU perseguiu movimentos e ações populares, aos sindicatos e à grupos comunistas. No entanto, um nome se destacou: Juan Domingo Perón, com discursos voltados para a classe trabalhadora.
Com o apoio da população, Perón se tornou alvo da elite e do governo e seria posteriormente preso, no ano de 1945. Quando foi solto, a sua popularidade aumentou ainda mais e, em 1946, Perón foi eleito presidente da Argentina.
Principais aspectos do Peronismo
O Peronismo, nome que seria posteriormente atribuído ao governo de Perón, foi caracterizado pela adoção de políticas populistas e autoritárias.
Além disso, entre as principais contribuições de Perón, podemos citar principalmente o aumento dos salários, a criação de férias remuneradas, o congelamento dos preços de aluguéis, a criação do preço máximo para algumas mercadorias e a construção de um grande número de escolas primárias em todo o país.
Em outras partes do mundo
Historiadores encontram diversas semelhanças entre o Peronismo e a Era Vargas, período em que Getúlio Vargas esteve no poder do Brasil. Dentre as principais, podemos citar o autoritarismo, o controlo das mídias, o uso de propaganda política e a criação de medidas populares.