Não é raro ouvir que a inflação está alta ou então ver os seus índices divulgados. Mas afinal o que é inflação? O que de fato ela impacta na sua vida? É possível se livrar dela? Leia este artigo até o final e entenda o que é este indicador de uma vez por todas.
O que é inflação?
A inflação é o aumento contínuo e generalizado dos preços. Ela é um indicador que encontra uma média no aumento dos preços.
Ela serve para indicar o aumento de preço médio dos itens. Quando há aumento da inflação há também diminuição do poder de compra e desvalorização da moeda.
Mesmo com alguns pontos negativos é importante mencionar que não há economia sem inflação, já que em certa medida ela serve para equilibrar a economia. Por outro lado, a hiperinflação, quando há aumento dos preços acima dos níveis considerados adequados, é negativa e é fruto de uma economia desregulada e problemática.
Segundo o Banco Central este aumento de preços pode ser causada por diversos motivos, veja abaixo um resumo dos motivos indicado pelo banco:
- pressões de demanda (lei da oferta e procura);
- pressões de custos;
- inércia inflacionária;
- expectativas de inflação;
Qual indicador mede oficial do Brasil?
Vários são os índices que medem a inflação no Brasil, em diferentes perspectivas, há também a comparação do aumento de preços para os mais pobres e os mais ricos (veja mais abaixo).
Há também o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que mede a inflação oficial do aluguel.
Porém, atualmente, a inflação oficial é considerada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O que pode gerar um problema se comparado a outros itens e gerar uma perda do poder de compra, como veremos no tópico seguinte.
O que a inflação impacta na minha vida?
A inflação impacta na vida de todos, mas de maneiras diferentes. No ano passado, por exemplo, a inflação dos mais pobres foi de 6,22%, ante 2,74% dos mais ricos. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Essa diferença de valores se explica pela alta no preço dos alimentos e energia que pesou mais para os mais pobres e uma alta menor nos preços dos serviços e dos combustíveis, que ocupam um espaço maior no orçamento dos mais ricos.
Importante mencionar que esses dois percentuais, tanto para os mais pobres quanto para os mais ricos, são uma média, muitos alimentos aumentaram mais do que 6,22% por exemplo.