Conforme recente atualização do Banco Central do Brasil (BCB), divulgadas na data desta publicação, 31 de maio de 2022, no ano, o aumento de 0,6 p.p. na relação DLSP/PIB foi influenciada pelo efeito da valorização cambial acumulada de 11,9% (aumento de 1,9 p.p.), pelos juros nominais apropriados (aumento de 1,7 p.p.), pelo efeito da variação da cesta de moedas que compõem a dívida externa líquida (aumento de 1,0 p.p.), pelo crescimento do PIB nominal (redução de 2,3 p.p.), e pelo superávit primário acumulado (redução de 1,6 p.p.).
De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), a DBGG – que compreende Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 78,3% do PIB (R$7,1 trilhões) em abril de 2022, redução de 0,2 p.p. do PIB no mês.
Essa evolução decorreu, principalmente, do efeito do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nominal (redução de 0,9 p.p.), dos resgates líquidos de dívida (redução de 0,2 p.p.), dos juros nominais apropriados (aumento de 0,8 p.p.), e do efeito da desvalorização cambial (aumento de 0,2 p.p.), destaca o Banco Central do Brasil (BCB), sobre os fatores que impactam a relação DLSP/PIB.
De acordo com a divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB), no acumulado no ano, a redução de 2,0 p.p. decorreu do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nominal (redução de 3,2 p.p.), dos resgates líquidos de dívida (redução de 1,0 p.p.), do efeito da valorização cambial acumulada (redução de 0,6 p.p.) e dos juros nominais apropriados (aumento de 2,8 p.p.).
O Banco Central do Brasil (BCB) atualiza as elasticidades da Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e da Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), bem como, seus impactos nas variações na taxa de câmbio, na taxa de juros e nos índices de preços para o mês de abril de 2022.
É importante o acompanhamento oficial das atualizações do Banco Central do Brasil (BCB), visto que diversos fatores impactam a economia e, por conseguinte, a inflação. Por isso, acompanhe as atualizações periódicas do Banco Central do Brasil (BCB) sobre os resultados fiscais, bem como sobre outros assuntos atuais e relevantes para o atual cenário econômico.
As estatísticas fiscais são divulgadas pelo Banco Central do Brasil (BCB) de forma periódica, visto que diversos fatores impactam os resultados apresentados. Por isso, os percentuais podem variar bastante quando comparados com o período anterior.