O breakeven do Brent e os fatores que impactam os preços de produção do petróleo - Notícias Concursos

O breakeven do Brent e os fatores que impactam os preços de produção do petróleo

O breakeven do Brent e outros fatores impactam os preços de produção do petróleo. Confira apontamentos relevantes do PDE 2031!

O breakeven do Brent equivalente é calculado como o preço que zera o valor presente líquido dos projetos com uma taxa interna de desconto de 7,5%. 

O breakeven do Brent e os fatores que impactam os preços de produção do petróleo

O valor entre parênteses nos rótulos representa o breakeven médio. A largura dos blocos indica o total de recursos remanescentes para cada tipo de fonte em 2019, segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2031).

Fatores que pressionam os preços para cima

Produção nos EUA atinge pico no final da década;

Redução de investimentos em E&P desde 2014 acelera taxas de declínio e limita aumento da oferta não-Opep; 

Crescente integração energética e maior mobilidade em países em desenvolvimento aumentam a demanda global;

Redução da capacidade ociosa global;

Fatores que pressionam os preços para baixo

Aumento da produção da Opep;

Aumento da produção nos EUA, Rússia, Brasil, Guiana e África;

Retorno dos estoques globais aos níveis históricos.

A demanda crescente de petróleo exigirá o desenvolvimento em novas fronteiras exploratórias, que requerem preços mais altos, equilibrando o mercado em torno do preço do barril marginal.

Projeções alternativas para o petróleo Brent 

Alguns fatores induzem a trajetória de preços altos, tais como:

  • Crescimento da demanda mundial de petróleo, em especial em países em desenvolvimento;
  • Demanda elevada exige o desenvolvimento de reservas remanescentes com custos de E&P mais elevados;
  • Poucos países com projetos estruturais para desacelerar mudanças climáticas, baixos incentivos e reduzida penetração de tecnologias alternativas ao petróleo. 

Fatores que induzem a trajetória de preços baixos

De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o declínio da demanda de petróleo devido à maior penetração de fontes energéticas e tecnologias alternativas, induzindo disputa por market share entre produtores com baixo custo, induz a trajetória de preços baixos.

A contínua queda de custos de E&P em função de novas tecnologias. Além disso, a maior mobilização em relação às mudanças climáticas e disseminação de políticas incentivando as fontes renováveis.

Dificuldade prevista para a substituição do petróleo

De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), apesar das pressões para que a recuperação da crise ocorra em direção a uma economia menos intensiva em carbono, a dificuldade em substituir o petróleo deve permitir que a sua demanda se recupere, superando os níveis pré-pandemia. 

Opep+

O processo de retomada da economia mundial e de aumento da demanda de petróleo, aliado à predisposição da Opep+ em regular o mercado, deve manter preços de petróleo acima das mínimas observadas em 2020, apesar da capacidade ociosa e dos estoques elevados. 

A economia e o petróleo

Estímulos econômicos visando à neutralidade de carbono devem impactar o crescimento da demanda mundial de petróleo, mas somente no médio/longo prazo, destaca o Ministério de Minas e Energia (MME).

No entanto, o crescimento da renda e a sua melhor distribuição em regiões do mundo pouco intensivas em energia podem estimular o aumento da demanda, compensando quedas da demanda na OCDE.

Petróleo: maior demanda e menor oferta

Conforme documento divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), a expansão da oferta mundial de petróleo não deverá ser suficiente para atender ao crescimento da demanda, elevando preços, e reequilibrando investimentos em exploração e produção. 

As tecnologias de baixo carbono devem ser adotadas em massa

A demanda global por petróleo e seus derivados deve continuar elevada até que novas tecnologias de baixo carbono se tornem competitivas e sejam adotadas em massa, favorecendo a substituição dos combustíveis fósseis, pondera o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2031).

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