Número de atendidos por programas sociais cai de 40 para 14 milhões

Número de atendidos por programas sociais cai de 40 milhões para 14 milhões

De acordo com informações do próprio Governo Federal, número de atendidos por programas sociais vai despencar agora em novembro

O Governo Federal deve começar dentro de mais alguns dias os pagamentos do Auxílio Brasil. O programa está sendo anunciado com pompas pelo Palácio do Planalto. O projeto vai substituir o Bolsa Família e deve atender cerca de 17 milhões de pessoas. Mas nem todo mundo está feliz com isso.

De acordo com dados disponibilizados pelo próprio Governo Federal, o número de indivíduos atendidas pelo Planalto com programas sociais vai despencar neste mês de novembro. A queda vai ser de 40 milhões para 14 milhões de pessoas. Pelo menos é isso o que se sabe até aqui considerando aquilo que o próprio Planalto está planejando.

De acordo com o Ministério da Cidadania, o Bolsa Família, que chegou ao fim na última sexta-feira (29), estava atendendo cerca de 4 milhões de pessoas. Já o Auxílio Emergencial, que fez seu último pagamento no domingo (31), estava atendendo cerca de 35 milhões de brasileiros.

Somando os dois números oficiais, nós estamos falando de cerca de 40 milhões de cidadãos. São pessoas que estavam em situação de vulnerabilidade ou pelo menos com muita dificuldade de fazer renda em outubro. Agora em novembro, o Governo deve manter apenas o Auxílio Brasil.

Esse novo programa deve atender cerca de 14 milhões de brasileiros em seu primeiro mês. Isso significa dizer que algo em torno de 26 milhões de usuários que estavam recebendo algum auxílio do Governo Federal ficarão sem nada agora em novembro. E isso pode ter um grande impacto nas contas de todas essas pessoas.

Número vai subir para 17 milhões

Vale lembrar ainda que o Planalto vai fazer pagamentos do Auxílio Brasil para 14 milhões apenas neste mês de novembro. O plano do Governo Federal é subir essa quantidade de beneficiários já a partir do próximo mês de dezembro.

Em entrevistas recentes, aliás, o Presidente Jair Bolsonaro vem prometendo que vai elevar essa quantidade para 17 milhões. Mesmo neste cenário, algo em torno de 25 milhões de pessoas que hoje recebem alguma ajuda do Planalto passariam a ficar sem nada, mesmo a partir de dezembro.

Se PEC passar

E mesmo assim, é preciso deixar claro que essa quantidade de usuários só vai subir se o Congresso Nacional aprovar a PEC dos Precatórios. De acordo com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, sem essa aprovação, não vai ser possível elevar nada.

A Câmara dos Deputados deve votar nesta quarta-feira (3) essa proposta. O Governo Federal está tratando esse dia como um dos mais importantes do ano. Mas mesmo em caso de aprovação do texto, o documento ainda vai ter que passar pelo Senado.

Saída pode ser Auxílio

Uma saída para tentar impedir que tanta gente fique sem nada de uma hora para outra, é a prorrogação do Auxílio Emergencial. Bolsonaro chegou a dizer no início da semana passada que isso não vai acontecer de jeito nenhum.

De qualquer forma, informações de bastidores dão conta de que o chefe de estado está passando a considerar essa possibilidade novamente. Isso, no entanto, só aconteceria caso a PEC dos Precatórios não passasse. Seria, portanto, um plano B.

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