Novos negócios batem recorde de abertura em 2021, diz Sebrae

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Novos negócios batem recorde de abertura em 2021, diz Sebrae

Com a pandemia do coronavírus, muitos negócios tiveram que encerrar as atividades por conta das medidas restritivas impostas . Apesar disso, a abertura de pequenos negócios no país bateu recorde em 2021. Isso é o que mostra o levantamento divulgado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). 

No total, mais de 3,9 milhões de empreendedores formalizaram micro e pequenas empresas ou se registraram como microempreendedores individuais (MEIs), no ano passado. O número representa crescimento de 19,8% em relação ao ano anterior, quando foram abertos 3,3 milhões de negócios

Se comparado à 2018, período de pré-pandemia, a expansão chega a 53,9%, já que foram criados 2,5 milhões de cadastros nacionais de pessoas jurídicas (CNPJ) naquele ano. De acordo com o Sebrae, ao mesmo tempo em que a pandemia forçou muitas pessoas a irem para o empreendedorismo por necessidade, ela também estimulou a busca desse meio de vida por oportunidade. 

Em 2020, o relatório Monitor do Empreendedorismo Global, conduzido pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ), estimou que 50 milhões de brasileiros que ainda não empreendiam tinham planos de abrir o próprio negócio nos próximos três anos e a pandemia seria principal motivação. 

Redução da burocracia 

Além da pandemia, o Sebrae atribuiu também o aumento da abertura de negócios à redução da burocracia, proporcionada pela Lei de Liberdade Econômica, de 2019, pela integração das juntas comerciais e por upgrades no registro eletrônico de novas empresas. 

A principal mudança proporcionada pela lei, foi a consolidação da figura jurídica do microempreendedor individual (MEI). Isso acarretou na abertura de 3,1 milhões de empresas em 2021, representando 80% do total. Em 2018 e 2019, a categoria representava 75% dos negócios criados. 

Em termos de faturamento, no ano passado, foram abertas 682,7 mil microempresas (17,35% do total), com arrecadações de até R$ 360 mil por ano, recorde da série histórica para o segmento. Já as pequenas e médias empresas representam 121,9 mil novas aberturas (2,65% do total). A categoria inclui empresas que faturam de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões por ano.

No entanto, a abertura de micro e pequenos negócios vem sendo constante com o passar dos anos. De 540,6 mil em 2018, saltou para 579,3 mil em 2019 e 579,5 mil em 2020. Em relação às empresas de pequeno porte, o total passou de 75 mil em 2018 para 94,3 mil em 2020.

Principais tendências de negócios para 2022

No ano passado, o mercado de assinatura movimentou mais de 1 bilhão de reais, sendo que, no primeiro trimestre de 2021, o número de novos assinantes cresceu 32% em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso é o que mostra o levantamento realizado pela  Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). 

Além de um evidente avanço tecnológico em diversos setores, o mercado de assinaturas tem se reinventado para se adaptar a uma nova realidade: mais dinâmica, focada na comodidade do cliente, rapidez dos serviços e preocupada com a sustentabilidade e segurança de dados.

O modelo de assinatura também chegou na área da saúde. A Far.me, empresa de entrega de medicamentos, apostou na assinatura de pacientes crônicos, que recebem seus medicamentos mensalmente de acordo com sua necessidade. Criado em 2018, o serviço foi impulsionado pela pandemia e cresceu 233% em 2021, indicando que o modelo de negócios é promissor e tende a crescer muito no próximo ano.

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