Recentemente, o iFood tomou uma decisão significativa que impacta tanto os restaurantes parceiros quanto os clientes: encerrou os contratos de exclusividade com redes de restaurantes que possuem mais de 30 lojas.
Esta medida foi realizada em conjunto com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), um órgão que zela pela livre concorrência no mercado. Mas, afinal, como isso afeta os clientes?
Vamos entender os benefícios dessa mudança. Os contratos de exclusividade eram acordos nos quais os restaurantes parceiros se comprometiam a não utilizar outras plataformas de delivery, em troca de investimentos do iFood e condições comerciais especiais. Esta prática era legal, mas limitava as opções dos consumidores.
Com o fim desses contratos, o iFood agora tem uma nova missão: manter-se como o aplicativo de entregas mais utilizado pelos estabelecimentos.
Para alcançar esse objetivo, a empresa está adotando estratégias como oferecer empréstimos com taxas mais baixas e ajudar os restaurantes a realizar reformas em suas cozinhas.
Isso não apenas beneficia os parceiros do iFood, mas também se traduz em vantagens tangíveis para os consumidores.
Ao não serem mais restritos a uma única plataforma, os restaurantes têm a liberdade de expandir sua presença online, o que pode levar a uma maior variedade de opções para os clientes.
Além disso, a competição entre as plataformas de entrega pode levar a promoções e descontos mais atrativos, proporcionando economias aos consumidores.
Portanto, com o iFood abrindo espaço para uma concorrência mais saudável e estimulando inovações nos serviços de entrega, os clientes podem esperar um cenário mais diversificado e vantajoso ao pedir comida pela internet.
Se você está interessado neste assunto, continue lendo para saber mais sobre as mudanças que estão por vir e como elas podem impactar positivamente a sua experiência de entrega de alimentos.
Entenda melhor sobre as mudanças no acordo com a Cade pelo iFood
Ao iFood foi concedido um período de seis meses para efetuar as alterações estipuladas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Uma dessas mudanças envolve a proibição de firmar acordos de exclusividade com marcas que possuam uma rede de mais de 30 estabelecimentos, com o objetivo de promover a concorrência no mercado.
Enfim, durante esse prazo de seis meses, a empresa deverá implementar as medidas sugeridas pelo Cade, as quais incluem a revisão de seus contratos comerciais para se adequar às novas regulamentações.
“As mudanças previstas no acordo trarão mais segurança jurídica para o setor como um todo e implicarão em mudanças na política de exclusividades do iFood”, pontua o vice-presidente de restaurantes do iFood, Arnaldo Bertolaccini.
Mas afinal, o entregador tem por obrigação subir até o apartamento?
Conforme as diretrizes estabelecidas pela política do iFood, é importante destacar que os entregadores não têm a obrigação de subir até o apartamento dos clientes.
Dessa forma, a plataforma reforça que essa prática tem por objetivo otimizar o processo de entrega, tornando-o mais eficiente e demonstrando um profundo respeito e empatia pelo árduo trabalho desempenhado por esses profissionais.
Diego Barreto, que ocupa a posição de vice-presidente de estratégias e finanças no iFood, forneceu uma explicação mais detalhada a respeito dessa política:
“A obrigação do entregador é entregar no primeiro ponto de contato que existe na residência da pessoa. Se for ao condomínio, esse ponto é a portaria. Essa é a recomendação dada para os entregadores e a comunicação passada para os consumidores”.
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E a lei, o que diz a respeito?
O deputado federal André Janones fez um anúncio importante em resposta a um caso preocupante: ele pretende criar o Projeto de Lei “Rica Perrone”.
O propósito dessa iniciativa é combater ameaças e agressões direcionadas aos trabalhadores dos aplicativos de entrega, como o iFood e a Rappi, uma questão séria que precisa ser abordada urgentemente.
Com essa legislação, Janones visa estabelecer punições rigorosas para aqueles que ameaçam ou prejudicam os profissionais que desempenham um papel essencial na nossa sociedade.
Garantindo assim um ambiente mais seguro e protegido para eles enquanto realizam seu trabalho.
“Já vinha há um tempo trabalhando em um projeto que tipifica a ameaça, quando ela ocorre com trabalhador durante o exercício laboral. Ainda essa semana vou protocolar o projeto “Rica Perrone”, que visa punir exemplarmente todas as ameaças e agressões contra entregadores e demais prestadores de serviços”, escreveu Janones.