NOVA MUDANÇA no ENSINO MÉDIO com aumento da carga horária e de disciplina é proposta pelo MEC
Saiba qual é a nova mudança no ensino médio
A nova mudança no ensino médio propõe o aumento da carga horária e também das disciplinas de formação básica. Assim, Camilo Santana, ministro da Educação, prevê enviar até o próximo mês uma proposta consolidada ao Congresso.
Neste artigo, veja qual a proposta do ministro e quais as mudanças que podem ser implementadas nas escolas públicas de todo o país. Além disso, entenda qual a motivação para essas alterações.
Ministro da Educação prevê nova mudança no ensino médio
O Ministério da Educação prevê mudanças para o novo ensino médio em todo o Brasil. Então, entre as alterações, está o aumento da carga horária para a formação básica dos estudantes, que será agora de 2,4 mil horas.
A nova mudança no ensino médio prevê que 80% de toda a carga horária curricular seja formada por um conjunto de disciplinas comuns do currículo. Afinal, hoje em dia 60% delas são das horas de áreas comuns.
Camilo Santana, que está à frente do Ministério da Educação, pretende enviar até setembro deste ano um proposta consolidada ao Congresso referente ao novo ensino médio.
Governo reavalia o ensino médio
Na última segunda-feira, o ministro apresentou os principais pontos da reforma do ensino médio. Aliás, tem como base a consulta pública realizada desde março, em que o governo federal começou a reavaliar o ensino médio como um todo no país.
Em abril deste ano, o MEC, Ministério da Educação, suspendeu o calendário de implementação, que estava sendo executado desde 2022 em escolas de todo o Brasil.
As áreas de conhecimento comum que podem ser cursadas por todos os estudantes e que constam na proposta do ministério estão:
- Espanhol e inglês, alternativamente;
- Arte e Educação Física;
- Literatura, História, Sociologia e Filosofia;
- Geografia;
- Química, Física e Biologia.
- Por fim, a Educação Digital.
Hoje em dia, as disciplinas obrigatórias na grade curricular são: português, matemática, educação física, arte e filosofia. Então, o ministro propõe que seja vedado à educação à distância, EAD, para o curso dessas disciplinas básicas.
Nova mudança no ensino médio reduz percursos de aprofundamento
A partir da nova mudança no ensino médio, o estudante, de acordo com as disciplinas de curso comum, passaria a ter duas, ao invés das quatro opções de percursos de aprofundamento atuais. Assim, são elas:
- Linguagens, matemática e ciências da natureza;
- Linguagens, matemática e ciências humanas e sociais;
- Por fim, a formação técnica e profissional.
De acordo com a proposta do MEC, o Enem de 2023 e 2024 manteria o formado ligado à formação geral básica. Mas, para os próximos anos, o formato deve ser debatido com a sociedade, seguindo o contexto do novo PNE, o Plano Nacional de Educação.
Ampliação da carga horária mínima
Segundo o ministro, o resultado da consulta pública demonstrou uma posição majoritária contrária à redução da carga horária da formação comum para até 1,8 mil. Portanto, um dos primeiros pontos defendidos é a ampliação das horas do currículo comum para a carga horária mínima de 2,4 mil horas.
Até 21 de agosto, a proposta do Ministério da Educação será submetida às sugestões do Consed, o Conselho Nacional de Secretários de Educação. Bem como, das demais entidades de educação, e das comissões de educação, tanto da Câmara quanto do Senado.
Nova mudança no ensino médio: as expectativas do ministro
Na nova mudança no ensino médio, o ministro da educação afirma que deseja construir um consenso em relação à qualidade da educação em todo o país. Dessa forma, a partir do dia 21, o MEC começa a construção de uma proposta definitiva para ser avaliada por Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do país.
Caberá a Lula definir qual o melhor formato de encaminhamento das mudanças. Aliás, não há definição alguma sobre quais pontos irão tramitar via projeto de lei, bem como, quais devem ser implementados por portaria ou decreto.
Camilo Santana ainda ressalta a vontade de ter uma escola criativa e acolhedora, que dê oportunidade aos jovens. Assim, estão trabalhando para que tudo seja resolvido neste ano, para evitar a descontinuidade e o prejuízo acadêmico para o próximo ano.
Caso haja a consolidação da proposta em agosto, o ministro quer, a partir de setembro, fazer uma sensibilização em todo o Congresso Nacional, para que possam avaliar a proposta em regime de colaboração.
Por fim, a nova mudança no ensino médio prevê trazer mais qualidade na formação dos jovens de todo o país, com uma educação de qualidade.