Nova função do BC permitirá transações via PIX sem conexão à internet
Segundo o BC, a expectativa é que o QR Code Pagador esteja disponível para todos os usuários em novembro deste ano.
O Banco Central (BC) lançou uma novidade este mês para os usuários do PIX. Agora, os consumidores poderão realizar suas transações com a ferramenta mesmo sem internet. Isso ocorrerá por meio do QR Code Pagador.
Para isso, basta utilizar o PIX quando estiver sem acesso à internet, e enviar um QR Code para outra pessoa fazer um pagamento. Há possibilidade também de imprimir o QR Code para pagamentos sem o celular.
Disponibilidade da nova função
Segundo o BC, a expectativa é que o QR Code Pagador esteja disponível para todos os usuários em novembro deste ano. O objetivo da nova função é ampliar as possibilidades de uso do PIX, permitir novas maneiras de negociação, ressaltar a inovação e tecnologia além de não se limitar ao uso da internet.
O QR Code Pagador ainda está em fase de teste no mercado, e as instituições financeiras que oferecem o PIX estão avaliando o novo recurso. A previsão do Banco Central é que ele seja lançado em novembro de 2021.
QR Code Pagador do Pix
A funcionalidade permitirá que os usuários do PIX realizem pagamentos mesmo que não tenham acesso a conta através da internet naquele momento. Isso significa dizer, que mesmo que o celular esteja sem conexão ao WI-FI ou dados móveis, poderá operar um pagamento ou transferência por meio do PIX.
Além disso, o QR Code Pagador possibilitará que terceiros realizem pagamentos pelo PIX, utilizando um aplicativo ou código impresso, mesmo sem acesso à conta de quem está pagando. Isso permitirá, por exemplo, que pais e mães realizem um pagamento a distância para seus filhos.
Atualmente, a utilização do código QR só é permitida quando o lojista o apresenta para que o cliente faça o pagamento via PIX. Com a nova funcionalidade, será possível que o consumidor emita um QR Code e a loja o leia para efetuar o pagamento.
Funcionamento do QR Code Pagador
A ferramenta será disponibilizada em duas modalidades, sendo elas: a básica, obrigatória para todas as instituições que oferecem os serviços do Pix e com funções mais limitadas; e a avançada, que pode ou não ser adotada pelos bancos que oferecem mais opções de uso.