Novo ministro da educação deve ser anunciado ainda nesta terça, diz Bolsonaro

O nome do futuro escolhido, segundo o Presidente, deve ser paulista. Segunda opção seria o deputado major Victor Hugo

O presidente da república, Jair Bolsonaro, declarou em entrevista diretamente do palácio do Alvorada, nesta terça-feira (7), que já tem um provável nome para o Ministério da Educação – MEC.

Bolsonaro, adiantou que o futuro escolhido é paulista, apesar de não ter revelado ainda quem é. Segundo ele, o anúncio ocorrerá ainda nesta terça, mas não informou por onde.

A razão para não revelar qual é o próximo ministro da Educação, segundo Jair Bolsonaro, é para que não haja checagem anterior do currículo do nomeado.

Lembrando que isso ocorreu com Carlos Alberto Decotelli, que decidiu entregar o cargo antes de ser nomeado após incongruências em seu currículo terem sido descobertas.

“Não posso falar porque o mundo cai na cabeça desse favorito, todo mundo vai para cima dele, até o que ele fez quando tinha cinco anos de idade. E ele sabe disso”, alegou o presidente.

Possível nome é reitor do ITA

De acordo com Bolsonaro, hoje ele entrará em contato novamente com o indicado para o MEC.

Vale dizer que já havia a especulação de nomes paulistas para a pasta, antes mesmo de Decotelli ter sido escolhido após a saída de Abraham Weintraub.

Um dos mais fortes é o de Anderson Ribeiro Correa, reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). No entanto, por ora, não há nenhuma confirmação de ambos os lados.

“Todos são excelentes currículos, mas quando veem o tamanho do problema de perto, a gente mostra para eles, alguns declinam e outros pedem um tempo para pensar. Gostaria de decidir hoje”, declarou Jair Bolsonaro.

Deputado Major Victor Hugo é segundo cotado

Além disso, durante a entrevista, Jair Bolsonaro revelou que em sua lista também já há uma segunda opção em vista.

Esse segundo lugar para assumir o MEC seria do líder do governo na Câmara, o deputado Major Victor Hugo, pelo PSL de Goiás.

Entretanto, Bolsonaro reconheceu que a indicação é incerta por conta do fato dele ser militar.

“Vão cair em cima dele por ele ser major do exército, pessoal acha que tem militar demais no governo”, disse o presidente, que teve o exame para coronavírus confirmado nesta terça, 7.

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